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Coimbra

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A noite foi de transmissão televisiva, em canal aberto, da goleada particular de Portugal às Ilhas Féroe. No entanto, a selecção de todos nós não foi motivo suficiente para impedir que a sede da Associação dos Moradores do Bairro da Rosa (AMBR) tivesse lotação esgotada, provando que a comunidade está unida no propósito de «tornar o bairro cada vez melhor».
Em dia de comemoração do 4.o aniversário, José Braga sublinhou o facto de estarem «todos em conjunto». Sem querer fazer qualquer distinção entre o Bairro da Rosa e o Planalto, o presidente da associação revelou que «temos de dar continuidade ao trabalho», considerando «fortificante o trabalho desenvolvido com todas as entidades que representam o Planalto».
«Tinha muita coisa para dizer, mas hoje é dia para cantar os parabéns», afirmou José Braga, embora, de seguida, tenha dito algo mais: «Esta associação merece que olhem um pouco mais para a sua gente. Não estou a pedir muito, só que olhem mais vezes para as dificuldades do dia-a-dia». Inserida em «variadíssimas parcerias», a AMBR continuará a ser «exigente e persistente, porque gosta de viver em sociedade aberta com laços com todos os povos que vivem no Bairro da Rosa sem esquecer o Planalto».
Manuel Moreira, vice-presidente da associação, reforçou a ideia do «trabalho conjunto em prol dos moradores», antes de José Passeiro, presidente da Junta de Freguesia de Eiras, enaltecer «o sacrifício e a dedicação dos elementos da direcção». Com graúdos e miúdos na expectativa, chegou a hora de ouvir as palavras da dupla de vereadores da Câmara de Coimbra presente.

Trabalhar as causas
O acarinhado Gouveia Monteiro entrou de forma perspicaz. «É muito bom ver esta casa cada ano mais cheia. Prova que as coisas boas têm mais força que as más, embora as notícias más corram mais rápido», revelou o vereador detentor do pelouro da Habitação, mostrando-se «preocupado com as consequências negativas de alguns comportamentos», mas, garantiu, «estamos a trabalhar verdadeiramente as causas».
Após reconhecer que «há pessoas que vivem felizes com pouco», Gouveia Monteiro falou em «pessoas mais frágeis, que para serem felizes precisam de outras coisas». «É possível darmos a volta e já o mostrámos», afirmou o vereador, que falou na importância de nascerem novas associações e na aposta camarária em desenvolver um trabalho conjunto. Aproveitando o discurso, o comunista centrou-se no Centro Cívico do Planalto para informar que o projecto está «praticamente pronto» e a autarquia «já gastou dinheiro com o arquitecto». «Agora, falta conseguir os fundos comunitários», declarou, antes de destacar que o objectivo da construção passa por «fazer com que pessoas de outras zonas da cidade venham aqui ver teatro ou fazer desporto em vez de virem comprar coisas para serem felizes».

Amor e dedicação
Na hora de usar da palavra, João Rebelo recuou no tempo. «Quando era aluno de engenharia, nos anos 70, calhou-me estudar esta zona. O que existe hoje é muito melhor do que existia há 30 e tal anos. Havia terras abandonadas e hoje temos pessoas», recordou, já depois de ter olhado para o jovem mágico Telmo Melo e afirmar: «Estamos a assistir a um momento mágico. Não é preciso truques, é preciso amor e dedicação às causas».
O vice-presidente da autarquia, em representação de Carlos Encarnação, ausente em Lisboa, sublinhou que «temos o dever, a obrigação de fazer o melhor possível para que as gerações seguintes tenham melhores condições». «O que está aqui é vosso. Tem de ser bem tratado», assumiu João Rebelo, dizendo que a autarquia está apostada na «continuada melhoria da confiança» e enaltecendo o «papel essencial da AMBR neste trabalho».
«Queremos o Bairro da Rosa igual aos outros. Este bairro é bonito. Temos de contar com quem quer estar e trabalhar. Esses vão ter lugar aqui. Temos de contar com todos, mas dizer que há situações que não podem ser aceites», sintetizou João Rebelo, que logo terminou: «Sejam exigentes connosco [autarquia], como a Câmara e a AMBR têm de ser exigentes para quem merece».
 
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