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Royal Academy of Arts de Londres homenageia Aimé Maeght

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Royal Academy of Arts de Londres homenageia Aimé Maeght

A Royal Academy of Arts londrina vai homenagear o famoso mecenas e galerista francês Aimé Maeght com uma exposição com obras de quatro dos grandes artistas que representou e de quem foi amigo.

São eles o espanhol Joan Miró, o britânico Alexander Calder, o suíço Alberto Giacometti e o francês Georges Braque, aos quais Maeght (1906-1981) dedicou importantes exposições na sua galeria parisiense da Rue de Téhéran.

«Preferimos centrar-nos nesses quatro criadores em vez de fazer uma exposição que incluísse muitos mais artistas mas cada um representado apenas com uma ou duas obras», indicou hoje a comissária da exposição, Ann Dumas, citada pela agência Efe.

São, de facto, numerosos os artistas que expuseram na galeria de Maeght: desde Matisse, Bonnard, Kandinsky e Chagall até Tapiès, Chillida, Alechinsky, Riopelle, Bram den Velde e Bazaine, para citar apenas alguns.

«Maeght abriu a sua galeria parisiense em finais de 1945, pouco depois da libertação de França. Era um momento difícil para a arte, já que a maioria dos galeristas, entre os quais muitos judeus, tinham fugido ou tinham falecido nos campos da morte», explicou Dumas.

A galeria foi inaugurada com uma exposição de desenhos de Henri Matisse e, dois anos mais tarde, Maeght organizou, com a colaboração de André Breton e Marcel Duchamp, uma grande exposição dedicada ao Surrealismo, que intitulou «O Surrealismo em 1947».

Além da galeria de Paris, Maeght abriu em 1966, em Saint Paul de Vence, perto de Nice, a fundação com o seu nome, que possui uma das grandes colecções mundiais de arte moderna, com mais de 10 mil obras, entre as quais 150 esculturas de Miró e 62 de Giacometti.

A exposição da Royal Academy, patente entre 04 de Outubro de 02 de Janeiro de 2009, começará por uma sala em que poderão ser vistas obras de Matisse e Bonnard, os dois artistas que convenceram Maeght a abrir em Paris a sua galeria.

Uma outra sala será dedicada, segundo a comissária, à não menos importante actividade de Maeght como litógrafo e editor de livros de arte, muitos dos quais fruto da colaboração com poetas como Jacques Prévert ou Pierre Reverdy e artistas plásticos como Miró ou Braque.


Diário Digital / Lusa
 
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