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Mais seis crimes violentos e um assalto "fantasma"

Hdi

GF Ouro
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Set 10, 2007
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Assaltantes disparam para intimidar vítimas. Falso alarme no Porto mobilizou vários polícias.

A criminalidade violenta que assola o país teve esta quinta-feira mais seis casos conhecidos. E já marca o subconsciente dos portugueses. Exemplo disso mesmo foi o assalto "fantasma" a uma carrinha de valores no centro do Porto.

O alerta para a PSP chegou à hora do almoço, por volta das 12.30 horas. Uma pessoa dava conta de que um veículo "suspeito", de matrícula estrangeira, estaria a seguir uma carrinha de valores da Esegur, que entretanto estacionou junto ao supermercado Pingo Doce, na Praça da República, no Porto, para ali proceder à recolha de dinheiro.

Com o inédito ataque a uma viatura da Prosegur em Aljustrel (em que foram usados explosivos) ainda na memória, a Polícia não facilitou. Em poucos minutos, a praça ficou tomada por vários carros-patrulha e elementos das forças de intervenção. "Havia agentes com coletes e armados de "shotguns" (caçadeiras). Via-se que levaram bem a sério a denúncia", contou ao JN um comerciante. "Perguntei aos polícias se estava segura e disseram-me que sim, mas para permanecer na loja", acrescentou outra testemunha do aparato.

Mas no local já não se encontrava qualquer viatura suspeita nem havia sinais de eventuais assaltantes. Os próprios tripulantes da carrinha da Esegur "não se aperceberam de nada", ou seja, de que poderiam correr risco de assalto, adiantou uma testemunha. Azar tiveram os condutores de dois carros que passavam na praça, e que, com a confusão, se envolveram em pequenas colisões. Passada a agitação, a viatura de transporte de valores seguiu destino, mas agora sob escolta da PSP, como "medida cautelar", segundo fonte policial.

Bem a sério, quatro indivíduos armados e encapuzados assaltaram e sequestraram, ontem à tarde, o condutor de uma carrinha de distribuição de tabaco, junto ao café Falésia, em Arcozelo, Vila Nova de Gaia.

Tudo aconteceu depois do condutor ter retirado o dinheiro da máquina de tabaco, que estava no interior do café, e ter-se dirigido à carrinha para ir buscar mais cigarros. Foi nessa altura que os assaltantes bloquearam a entrada do café com o automóvel em que se faziam transportar.

Segundo o proprietário do café Falésia, Fernando Godinho, os assaltantes só ameaçaram duas pessoas, para além do condutor da carrinha de distribuição: "Ameaçaram um senhor que estava sentado na esplanada e uma senhora que estava na paragem (do outro lado da rua) e que tinha um telemóvel e uma máquina fotográfica na mão".

Em seguida, o grupo terá obrigado o distribuidor de tabaco a entrar na carrinha. "Mete-te dentro da carrinha já, ou eu lixo-te, que eles já me estão a conhecer!", terão dito, levando depois a vítima até um local a 200 metros do café, onde lhe roubaram mercadoria num valor ainda não apurado, pondo-se em fuga no mesmo automóvel em que chegaram. Segundo apurou o JN, os assaltantes "deixaram" o proprietário do estabelecimento accionar o alarme que imediatamente alerta as autoridades.

Um grupo de encapuzados tentou assaltar, ontem de manhã, a ourivesaria Neves, em Vilar do Pinheiro, Vila do Conde, efectuando vários disparos de caçadeira contra as montras, mas o proprietário conseguiu impedir a investida, accionando as grades de protecção.

Na altura, cerca das 11.45 horas, encontravam-se na ourivesaria Paulino Neves (dono do estabelecimentos), Carlos Neves (filho) e e o neto, de 10 anos, que já tinha assistido a um assalto à mesma ourivesaria há três anos e que ficou em pânico. "Quando dei conta de que estavam a querer entrar e começaram a dar tiros, accionei logo a grande para que descesse", explicou Carlos Neves.

Carla Cruz, moradora, testemunhou a tentativa de assalto. "Fui à janela e vi dois indivíduos encapuzados dentro de um carro escuro, junto aos ecopontos, e outros dois a darem tiros contra a ourivesaria.

Quando fui à porta para pedir ajuda passaram os quatro em alta velocidade". Os assaltante acabaram por desistir e puseram-se em fuga num Nissan Primera preto.

Três homens assaltaram, ontem de manhã, a serralharia "Profilógico", na Rua de Angeiras, Lavra, Matosinhos, roubando 300 euros em dinheiro. O assalto ocorreu por volta das 10.30 horas, quando dois dos assaltantes entraram no estabelecimento fazendo-se passar por clientes.

Segundo um funcionário, que não estava na serralharia na altura do assalto, um dos indivíduos terá ficado perto da porta, enquanto o outro pedia "um orçamento para umas portas". No momento em que o colega de serviço se preparava para fornecer o contacto do proprietário, o indivíduo apontou-lhe uma arma de fogo, exigindo o dinheiro em caixa. "Apanharam o dinheiro e não quiseram saber de mais nada", contou o funcionário.

Após o assalto, os dois homens puseram-se em fuga, num Fiat Uno preto, sem chapa de matrícula, onde estaria o terceiro elemento à espera, tomando a direcção da A28. O JN tentou contactar o proprietário da serralharia, mas este não estava disponível para prestar declarações.

Pela segunda vez em menos de dois meses, a Farmácia Nova de Jugueiros, em Felgueiras, foi assaltada à mão armada. Desta vez, com tiros. O assalto aconteceu anteontem, por volta das 19 horas. Dois encapuzados entraram de rompante no estabelecimento e dispararam logo um tiro contra o tecto. De seguida, deslocaram-se até à caixa e obrigaram a funcionária a dar-lhes o dinheiro todo. No entanto, deram conta da presença de dois clientes, que já se encontravam na farmácia. Os assaltantes ter-se-ão intimidado e dispararam um segundo tiro, sem causar feridos.

"Eu estava com dois clientes, quando eles entraram e dispararam logo um tiro. Quanto ao dinheiro, só posso dizer de que foi uma pequena importância. Eles fugiram a correr, mas não posso precisar se havia outro no carro, à espera", contou a funcionária.

JN
 
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