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Apanhado a abusar menina em plena rua

Lordelo

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Pouco passava das 15h00 de ontem, quando ‘Rodrigo’ (nome fictício) olhou pela janela do edifício onde estava a trabalhar e se deparou com um jovem em pleno acto sexual com uma criança numa esquina da rua de S. Tomé, no Bairro da Graça, em Lisboa. O rapaz aparentava ter 16 anos e a menina não teria mais de cinco. Perplexo com a situação, acorreu ao local para socorrer a menina.

O jovem, ao se aperceber de que tinha sido detectado, fugiu e a menina foi atrás dele. ‘Rodrigo’ ainda tentou apanhá-los, mas sem sucesso. Telefonou para a PSP logo de seguida. "Pelo que vi, a miúda não ofereceu qualquer resistência. Se calhar é por viverem juntos", diz ao CM.

Os dois jovens são de nacionalidade romena e vivem numa casa ali perto, partilhada por várias famílias da mesma nacionalidade. "Vivem mais de 20 pessoas numa só casa", dizem os vizinhos.

Quando a polícia chegou ao local já os dois tinham desaparecido. ‘Rodrigo’ contou aos agentes o que tinha visto e uma vizinha diz que a menina foi "arrastada" pelo pai para o Beco dos Loios, na mesma rua. O rapaz nunca mais foi visto.

No bairro já há muito que se suspeita que as crianças são vítimas de maus tratos, tendo em conta o choro frequente. "Sabia que batiam nas crianças, mas nunca pensei que chegasse a este ponto", diz uma das vizinhas. O CM falou com uma das famílias que vive com a menina, mas, visivelmente assustados, os elementos disseram não saber do paradeiro da criança. A PSP também falou com a família e retirou-se do local pouco depois.

PORMENORES

PAI ESCONDE MENINA

A polícia esteve no local, mas chegou tarde de mais. Tanto o rapaz como a menina já não estavam em casa. Ao que tudo indica o pai levou-os para sítio incerto. A menina tinha tranças e vestia calças amarelas quando foi vista pela última vez.

MULHERES MENDIGAM

Durante o dia, as mulheres das famílias romenas que vivem na casa saem e vão mendigar com as crianças para as ruas de Lisboa. Ao fim do dia, regressam e entregam o dinheiro aos homens. Vizinhos acusam-nos de maltratarem mulheres e filhos.

«CM»
 
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