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Assassinado após discussão em festa de "karaoke"

xicca

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Um trabalhador da construção civil emigrante em França foi assassinado este sábado com três tiros à porta de um café de Paços de Ferreira onde decorreu uma festa de "karaoke". Há contradições quanto às razões do crime. Suspeito está a monte.

Pelas 23 horas de anteontem, David, 42 anos, saiu de casa, em Lustosa, Lousada, para tomar um café. Encontrou Luís, um amigo, e ambos decidiram dar um salto até o café-restaurante Lareira, em Sanfins, Paços de Ferreira, onde já tinham estado na semana anterior.

O local estava lotado e entre os convivas estavam várias mulheres brasileiras e outros conhecidos. Acabaram por conversar e dançar todos. Pouco antes das duas da madrugada, Luís foi buscar o filho a uma festa próxima. David acompanhou-o, de regresso ao Lareira.

Pouco tempo depois, já fora do estabelecimento, ouvem-se três tiros. David foi alvejado com duas balas na cabeça e uma na zona do peito e ombro que lhe provocaram morte quase imediata.

"Não faço ideia do que se passou. Deve ter havido uma discussão com um indivíduo mas eu não me apercebi. O meu filho tinha ficado no carro e eu ia levá-lo a casa. Disse ao David que já regressava, Poucos segundos depois de eu virar costas ouvi os três tiros. Fiquei tão transtornado que fui logo embora, mas ficou lá um amigo e empregado meu. Ainda vi um homem a fugir, que se dizia no café que só arranjava problemas. Mas nós não nos metemos com ninguém", conta, ao JN, Luís Neves, empresário da construção civil em Espanha.

Todas as versões do sucedido são insuficientes e contraditórias. Há quem diga que terá havido problemas por causa das mulheres. E que as trocas de palavras terão começado na festa. Já fora do estabelecimento gerou-se uma cena de pancadaria e um homem alto, forte, com idade entre os 30 e os 40 anos, desferiu os três tiros.

De seguida, desataram a fugir do local todas as pessoas que assistiram à cena. De nada adiantou ter aparecido de imediato uma socorrista que estava no local. O corpo da vítima foi levado para o hospital de Penafiel.

Por volta das duas da madrugada, Celeste Monteiro, mulher de David Teixeira, tinha falado com ele ao telefone. "Estava tudo normal. Ele dizia que iria já para casa. Só ouvi um homem a rir-se ao fundo. É muito estranho porque não lhe conhecíamos inimigos. Soube através de uma das minhas irmãs", explicou a mulher, entre lágrimas, acompanhada dos três filhos, de 20, 15 e oito anos.

Luís Neves, amigo da vítima, disse ao JN que não foi capaz de dar a notícia à família. "Só mais tarde é que tive a certeza de que ele morreu. Não tive coragem de falar com a mulher. Entrei em pânico. Disse no café para lhe comunicarem", explicou.

A Polícia Judiciária do Porto esteve ontem a interrogar pessoas a fim de perceber o que se passou. Mas o suspeito ainda não terá sido detido.




JN
 
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