A alimentação artificial faz parte da 2ª fase do projecto de consolidação dos areais da zona, que no último Inverno foi atingida pelo avanço do mar, cuja ondulação chegou a romper o paredão de rochas na praia de São João.
A empresa responsável pela deposição artificial de areia em praias da Costa de Caparica iniciou hoje os trabalhos de enchimento da Nova Praia e da Praia da Saúde, que irão estar interditas durante mais de uma semana. O presidente do Instituto da Água (INAG), Orlando Borges, afirmou que a dinamarquesa Rohde Nielsen começou de madrugada a colocar no mar a tubagem metálica que injectará a areia, "provavelmente" na terça-feira, depois de a forte ondulação que se fez sentir na quinta-feira passada ter motivado o adiamento da operação.
"É um trabalho de enorme complexidade, há que assegurar as condições de flutuabilidade e impedir que entre água no tubo, o que exige uma ondulação inferior a dois metros. Se as actuais condições se mantiverem, o enchimento terá início amanhã, terça-feira", adiantou o responsável.
Orlando Borges explicou que hoje de manhã já estava ao largo dos areais um barco dragador, ao qual está a ser ligado um tubo com 800 a 900 metros, mas que se prevê a chegada de um segundo barco e, caso seja necessário criar mais uma 'frente', há ainda a possibilidade de disponibilizar uma terceira embarcação.
"Como admitimos essa possibilidade, o prazo de conclusão - 3 de Setembro - não será afectado. Toda esta operação não tem praticamente implicação nenhuma na época balnear, porque as praias ficam encerradas, em média, durante uma semana", acrescentou.
O presidente do INAG esclareceu que os trabalhos irão decorrer "24 sobre 24 horas", em ciclos consecutivos de quatro horas, durante as quais ocorrerá o enchimento dos tanques dos barcos no Porto de Lisboa, as deslocações de partida e regresso dos mesmos e a passagem da areia para a tubagem metálica.A alimentação artificial das praias da Costa de Caparica faz parte da 2ª fase do projecto de consolidação dos areais daquela zona que, no
Inverno de 2007, foi atingida pelo avanço do mar, cuja ondulação chegou a romper o paredão de rochas na praia de São João. A estas duas praias seguem-se: Praia Nova (4 a 11 de Setembro); Praia do Dragão Vermelho (12 a 17 de Setembro); Praia do Tarquínio/Paraíso (18 a 24 de Setembro); Praia do CDS (25 a 1 de Outubro); Praia de Santo António (2 a 5 de Outubro) e, por fim, Praia de São João (6 a 19 de Outubro).
A primeira intervenção, entre Julho e Setembro do ano passado, incidiu entre as praias do Primoroso e do Inatel (a norte destas praias agora sujeitas ao depósito de areia), numa obra que se prolongou por um mês e meio e que colocou nos areais da Costa de Caparica mais 500 mil metros cúbicos de areia dragada do canal da barra do Porto de Lisboa. De acordo com o projecto inicial, o procedimento deverá repetir-se anualmente até ser alcançado o valor inicial apontado para este reforço das praias com areia: três milhões de metros cúbicos de areia.
O enchimento das praias nesta 2ª fase inclui a deposição de um milhão de metros cúbicos de areia vinda da barra do porto de Lisboa e custará 5,6 milhões de euros, suportados pelo Instituto da Água e Administração do Porto de Lisboa.
O processo de alimentação das praias deverá ficar concluído a 19 de Outubro.
Lusa
A empresa responsável pela deposição artificial de areia em praias da Costa de Caparica iniciou hoje os trabalhos de enchimento da Nova Praia e da Praia da Saúde, que irão estar interditas durante mais de uma semana. O presidente do Instituto da Água (INAG), Orlando Borges, afirmou que a dinamarquesa Rohde Nielsen começou de madrugada a colocar no mar a tubagem metálica que injectará a areia, "provavelmente" na terça-feira, depois de a forte ondulação que se fez sentir na quinta-feira passada ter motivado o adiamento da operação.
"É um trabalho de enorme complexidade, há que assegurar as condições de flutuabilidade e impedir que entre água no tubo, o que exige uma ondulação inferior a dois metros. Se as actuais condições se mantiverem, o enchimento terá início amanhã, terça-feira", adiantou o responsável.
Orlando Borges explicou que hoje de manhã já estava ao largo dos areais um barco dragador, ao qual está a ser ligado um tubo com 800 a 900 metros, mas que se prevê a chegada de um segundo barco e, caso seja necessário criar mais uma 'frente', há ainda a possibilidade de disponibilizar uma terceira embarcação.
"Como admitimos essa possibilidade, o prazo de conclusão - 3 de Setembro - não será afectado. Toda esta operação não tem praticamente implicação nenhuma na época balnear, porque as praias ficam encerradas, em média, durante uma semana", acrescentou.
O presidente do INAG esclareceu que os trabalhos irão decorrer "24 sobre 24 horas", em ciclos consecutivos de quatro horas, durante as quais ocorrerá o enchimento dos tanques dos barcos no Porto de Lisboa, as deslocações de partida e regresso dos mesmos e a passagem da areia para a tubagem metálica.A alimentação artificial das praias da Costa de Caparica faz parte da 2ª fase do projecto de consolidação dos areais daquela zona que, no
Inverno de 2007, foi atingida pelo avanço do mar, cuja ondulação chegou a romper o paredão de rochas na praia de São João. A estas duas praias seguem-se: Praia Nova (4 a 11 de Setembro); Praia do Dragão Vermelho (12 a 17 de Setembro); Praia do Tarquínio/Paraíso (18 a 24 de Setembro); Praia do CDS (25 a 1 de Outubro); Praia de Santo António (2 a 5 de Outubro) e, por fim, Praia de São João (6 a 19 de Outubro).
A primeira intervenção, entre Julho e Setembro do ano passado, incidiu entre as praias do Primoroso e do Inatel (a norte destas praias agora sujeitas ao depósito de areia), numa obra que se prolongou por um mês e meio e que colocou nos areais da Costa de Caparica mais 500 mil metros cúbicos de areia dragada do canal da barra do Porto de Lisboa. De acordo com o projecto inicial, o procedimento deverá repetir-se anualmente até ser alcançado o valor inicial apontado para este reforço das praias com areia: três milhões de metros cúbicos de areia.
O enchimento das praias nesta 2ª fase inclui a deposição de um milhão de metros cúbicos de areia vinda da barra do porto de Lisboa e custará 5,6 milhões de euros, suportados pelo Instituto da Água e Administração do Porto de Lisboa.
O processo de alimentação das praias deverá ficar concluído a 19 de Outubro.
Lusa