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Acidente na A29 «matou» parte do Rio Febros
Derrame de quatro toneladas de ácido clorídrico atingiu caudal recentemente recuperado pela autarquia de Gaia
O acidente de segunda-feira com um camião cisterna na A29 provocou o derrame de quatro toneladas de ácido clorídrico, que destruiu parte significativa da vida no Rio Febros, revelou esta terça-feira o vice-presidente da Câmara de Gaia, escreve a Lusa.
Em conferência de imprensa, Marco António Costa lamentou que o acidente tenha afectado um curso de água recentemente recuperado pela Câmara de Gaia e que contava já com fauna própria.
No entanto, o autarca garantiu que a partir de segunda-feira será implementado um novo plano de reabilitação daquele rio que desagua no Douro, junto ao Areinho de Avintes.
«Num dia, a água do rio contava com um ph de 7.1, quase boa para ser bebida. Um dia depois tinha acidez extrema de 3.2», frisou.
Neste momento, porém, a prioridade é continuar a monitorizar a situação e avaliar a extensão dos danos provocados pelo despiste do camião.
«Durante segunda-feira injectámos no rio milhares de metros cúbicos de água para ajudar a diluir o ácido, ao mesmo tempo que realizámos centenas de análises. Parte significativa do ácido diluiu-se, mas outra parte importante ficou depositada no fundo do ribeiro. Em função da dinâmica do próprio caudal, hoje foi-se libertando, provocando a morte da maioria da fauna existente», disse o autarca.
A Câmara de Gaia avisou já a GNR e a Capitania do Douro, de modo a serem levantados autos de notícia e a promover-se uma fiscalização ao longo do curso do rio, proibindo a tradicional pesca que lá existe e avisando as populações para não usarem a sua água nem para a dar de beber a animais nem para rega.
«A intervenção face ao acidente obedecerá a três fases: a primeira, que se prolonga até segunda-feira, implica a monitorização e acompanhamento das medidas cautelares adoptadas. A segunda passará pela renaturalização do rio e da sua fauna, seguindo um plano elaborado pelo Parque Biológico, Águas de Gaia e câmara. Na terceira pediremos contas a quem de direito», sustentou Marco António Costa.
O autarca garantiu que não houve infiltrações do ácido nos aquíferos nem em nenhuma conduta de água e recordou que o rio Febros foi alvo de uma candidatura ao QREN para aprofundar o trabalho de reabilitação já realizado.
«Agora mais do que nunca faz sentido essa candidatura ser aprovada», disse.
IOL
Derrame de quatro toneladas de ácido clorídrico atingiu caudal recentemente recuperado pela autarquia de Gaia
O acidente de segunda-feira com um camião cisterna na A29 provocou o derrame de quatro toneladas de ácido clorídrico, que destruiu parte significativa da vida no Rio Febros, revelou esta terça-feira o vice-presidente da Câmara de Gaia, escreve a Lusa.
Em conferência de imprensa, Marco António Costa lamentou que o acidente tenha afectado um curso de água recentemente recuperado pela Câmara de Gaia e que contava já com fauna própria.
No entanto, o autarca garantiu que a partir de segunda-feira será implementado um novo plano de reabilitação daquele rio que desagua no Douro, junto ao Areinho de Avintes.
«Num dia, a água do rio contava com um ph de 7.1, quase boa para ser bebida. Um dia depois tinha acidez extrema de 3.2», frisou.
Neste momento, porém, a prioridade é continuar a monitorizar a situação e avaliar a extensão dos danos provocados pelo despiste do camião.
«Durante segunda-feira injectámos no rio milhares de metros cúbicos de água para ajudar a diluir o ácido, ao mesmo tempo que realizámos centenas de análises. Parte significativa do ácido diluiu-se, mas outra parte importante ficou depositada no fundo do ribeiro. Em função da dinâmica do próprio caudal, hoje foi-se libertando, provocando a morte da maioria da fauna existente», disse o autarca.
A Câmara de Gaia avisou já a GNR e a Capitania do Douro, de modo a serem levantados autos de notícia e a promover-se uma fiscalização ao longo do curso do rio, proibindo a tradicional pesca que lá existe e avisando as populações para não usarem a sua água nem para a dar de beber a animais nem para rega.
«A intervenção face ao acidente obedecerá a três fases: a primeira, que se prolonga até segunda-feira, implica a monitorização e acompanhamento das medidas cautelares adoptadas. A segunda passará pela renaturalização do rio e da sua fauna, seguindo um plano elaborado pelo Parque Biológico, Águas de Gaia e câmara. Na terceira pediremos contas a quem de direito», sustentou Marco António Costa.
O autarca garantiu que não houve infiltrações do ácido nos aquíferos nem em nenhuma conduta de água e recordou que o rio Febros foi alvo de uma candidatura ao QREN para aprofundar o trabalho de reabilitação já realizado.
«Agora mais do que nunca faz sentido essa candidatura ser aprovada», disse.
IOL