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Aumento de crimes violentos é «culpa do Governo»

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Aumento de crimes violentos é «culpa do Governo»

PCP considera que assalts são «consequência da degradação da situação social e económica» do país


O PCP responsabilizou esta quarta-feira o executivo de José Sócrates pelo «aumento da criminalidade violenta» ao afirmar que este é «consequência da degradação da situação social e económica» provocada pelo governo e de «erradas concepções e opções de segurança».

«O aumento da criminalidade violenta é consequência da degradação da situação social e económica que a política do governo tem vindo a provocar e é potenciada pela ruptura dos programas de proximidade», afirmou em conferência de imprensa José Neto, da comissão política do PCP.

Segundo o comunista, «a subida da criminalidade organizada constitui um forte libelo acusatório à política global do governo e às suas erradas concepções e opções de segurança, que criam vulnerabilidades, potenciam mais actuações criminosas e geram sentimentos de insegurança».

«Para o PCP, os problemas da criminalidade e da segurança dos cidadãos não são resolúveis exclusivamente com medidas de natureza policial», acrescentou.

«São necessárias políticas de desenvolvimento integrado de justiça social e de melhoria da qualidade de vida: no plano económico e cultural, no da melhoria do espaço urbano, da criação de estruturas de apoio às famílias, da defesa dos direitos dos imigrantes e das minorias étnicas, da prevenção e tratamento da toxicodependência», sustentou José Neto.

Relativamente «à crescente sofisticação dos meios e métodos utilizados», o membro da comissão política do partido defendeu «a melhoria da preparação e da operacionalização dos meios».

Questionado pelos jornalistas sobre eventuais propostas dos comunistas sobre segurança interna, no início da nova sessão legislativa, em Setembro, Neto garantiu que o PCP vai «considerar iniciativas legislativas e políticas no sentido de aprofundar as questões da segurança».

O PCP definiu ainda a lei de segurança interna, promulgada pelo Presidente da República, como «portadora de concepções autoritárias de controlo absoluto pelo governo do aparelho policial e da investigação criminal».


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