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Hospitais dão borlas ilegais a funcionários

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CASOS DETECTADOS PELA IGAS



Dezoito entre 74 hospitais do Serviço Nacional de Saúde isentaram ilegalmente os seus funcionários ou respectivos familiares de taxas moderadoras. A conclusão é da Inspecção-Geral das Actividades em Saúde (IGAS) que, no seu relatório de actividades de 2007, ontem divulgado, detecta lacunas em diversos serviços.

O documento destaca o facto de alguns centros de saúde não terem equipamento informático adequado e de nem todos os gabinetes médicos terem acesso a sistemas de informação. Desta forma, foi registado um “problema de organização e falta de uma cultura de responsabilização ou de avaliação de desempenho”, além de “má articulação dos centros de saúde com os hospitais de referência” que também inviabiliza a “existência de informação clínica atempada e actualizada sobre os utentes”.

Acerca dos planos para fazer face a incêndios ou catástrofes, o relatório refere que, em 96 hospitais do Serviço Nacional de Saúde, apenas 53 têm Plano de Prevenção e Combate a Incêndio.

No seu relatório, a IGAS dá ainda conta de que a alegada negligência clínica representou cerca de metade dos processos de natureza disciplinar concluídos em 2007. No entanto, entre estes, apenas perto de 18 por cento dos que envolviam médicos ou enfermeiros registaram punição por ilícito disciplinar.

Das 62 penas aplicadas, cerca de 60% foram a médicos, explicando a IGAS que boa parte das suas acções se centraram em questões de registos clínicos.

Na área disciplinar, foram movimentados 2.397 processos (destes, 1.281 passaram para este ano), desde averiguações, acções disciplinares e outras relativas a contra-ordenação.

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