Bolsa de Lisboa: 28 de Agosto de 2008

Bolsa acompanha perdas europeias.

A bolsa nacional abriu a desvalorizar, acompanhando a tendência das congéneres europeias, pressionada essencialmente pela Cimpor e pela Sonae que apresentaram ontem uma queda nos lucros semestrais. O PSI-20 depreciava 0,27% numa sessão em que a Jerónimo Martins regressava aos ganhos.

O principal índice da bolsa nacional cotava nos 8.437,05 pontos com 10 acções em queda, quatro a subir e seis inalteradas. Na Europa, as bolsas também negociavam em terreno negativo depois do Cerdit Agricole e do Natixis terem apresentado resultados que ficaram abaixo das estimativas.

Por cá, o PSI-20 não escapava ao sentimento dos congéneres. A Sonae SGPS perdia 3,62% para os 0,665 euros depois dos lucros da Sonae atingiu os 24,2 milhões de euros no primeiro semestre do ano, o que corresponde a uma queda de 75,9% face aos 100,4 milhões de euros registados no mesmo período de 2007.

A Cimpor também contribuía para a tendência depois de também ontem ter anunciado que uma quebra superior a 18% no primeiro semestre. A empresa perdia 2,91% para os 4,005 euros.

Em queda estavam ainda o Banco Comercial Português, que deslizava 0,43% para os 1,145 euros e a REN que escorregava 2,94% para os 2,97 euros.

Aos ganhos regressa a Jerónimo Martins depois de ontem ter caído pela primeira vez em cinco sessões. A retalhista está a ganhar 1,46% para os 6,245 euros.

Jornal de Negócios

PSI-20 perde 0,44% sem qualquer título em alta

A bolsa nacional seguia em queda, a acompanhar a tendência das congéneres europeias, que estão a ser penalizadas por resultados que ficaram aquém das expectativas dos analistas, nomeadamente do Crédit Agricole e do Natixis.

O PSI-20 seguia a ceder 0,44%, essencialmente pressionado pelo BCP, Portugal Telecom e Cimpor.

O principal índice da bolsa nacional fixava-se nos 8.403,98 pontos, com 19 títulos a cair e um inalterado, no dia a seguir à apresentação dos resultados semestrais de quatro cotadas – em que só a Sonae Capital revelou uma melhoria nas contas.

Entre as principais praças do Velho Continente, os índices parisiense e alemão revelam as maiores quedas, de 0,71% e 0,73%, respectivamente.

Por cá, só a Portucel escapa ao movimento de queda, mantendo-se inalterada nos 1,99 euros.

A banca está toda em queda, pressionada pelos maus resultados das entidades financeiras francesas Crédit Agricole e Natixis. O BPC seguia a perder 0,87% para 1,14 euros, o BES cedia 0,92% para 8,575 euros e o BPI caía 1,36% para 2,18 euros.

Ontem depois do fecho da sessão, a Sonae SGPS divulgou uma queda de 75,9% dos seus lucros no primeiro semestre, seguindo agora a perder 2,17% para 0,675 euros. Os analistas da Espírito Santo Research e do BPI mostraram-se agradados com evolução da dívida da Sonae SGPS, que foi menor do que o estimado por ambas as casas de investimento.

A Sonae Capital, em contrapartida, passou de prejuízos para lucros devido a uma mais-valia decorrente da venda da Contacto. A empresa liderada por Belmiro de Azevedo, que está cotada no PSI geral, seguia inalterada.

Na ala tecnológica da família Sonae, a Sonaecom cedia 0,55% para 1,81 euros.
A Cimpor, que anunciou uma queda superior a 18% nos resultados líquidos no mesmo período, seguia a desvalorizar 2,06% para 4,04 euros.

Também a Altri apresentou resultados aquém do estimado, com uma queda de 54% nos seus lucros. Hoje seguia a deslizar 1,16%, para 2,55 euros.

A Jerónimo Martins, que abriu a sessão em ligeira alta, está de novo a cair. A retalhista seguia a ceder 0,24% para 6,14 euros.

Nas telecomunicações, a Portugal Telecom seguia em baixa de 0,49%, para 7,04 euros, e a Zon Multimédia caía 1,35% para 5,11 euros.

Jornal de Negócios

Bolsa nacional sobe animada pela subida do BCP e da Zon

A bolsa nacional seguia com ganhos, conseguindo inverter a tendência de queda registada ao longo de toda a manhã. A subida superior a 1% do BCP e a 3% da Zon contribuíam para a evolução do PSI-20, que valorizava 0,45%.

O principal índice nacional avançava para os 8.498,21 pontos, com 13 acções a subir, seis a cair e uma inalterada. A bolsa nacional seguia assim a mesma tendência das congéneres europeias, que beneficiavam da apresentação de resultados de algumas empresas e de dados económicos nos EUA, que revelaram que a maior economia do mundo cresceu mais do que o esperado, no segundo trimestre.

O Banco Comercial Português (BCP) era quem mais contribuía para a subida do índice ao ganhar 1,3% para os 1,165 euros. Uma tendência partilhada pela generalidade do sector, ainda que com ganhos menos expressivos. O Banco Espírito Santo (BES) subia 0,87% para os 8,73 euros e o BPI avançava 0,68% para os 2,225 euros.

A Zon Multimédia também se destacava, ao valorizar 3,47% para os 5,36 euros, assim como a Sonaecom que crescia 3,3% para os 1,88 euros.

O dia foi marcado pela reacção de analistas e investidores à apresentação de resultados de várias cotadas, nomeadamente da Sonae SGPS e Altri.

As acções da Sonae SGSP cediam 0,72% para 0,685 euros, depois de ontem ter revelado que os lucros caíram 75,9% no primeiro semestre do ano para os 24,2 milhões de euros. Ainda assim, os resultados surpreenderam pela positiva a Espírito Santo Research no que diz respeito ao endividamento líquido – que foi 513 milhões de euros, abaixo das expectativas de 630 milhões feitas pela casa de investimento.

A Altri seguia a ganhar 1,36% para os 2,615 euros, depois de ontem ter anunciado que verificou uma quebra de 54% nos resultados, um valor que ficou em linha com as estimativas dos analistas.

A travar maiores ganhos seguia a EDP Renováveis que cedia 1,01% para os 6,88 euros e a Jerónimo Martins, que crescia 0,89% para os 6,10 euros.

Jornal de Negócios

Bolsa nacional sobe mais de 1% e acompanha ganhos da Europa

A bolsa nacional encerrou em terreno positivo em linha com os principais mercados europeus. O PSI-20 subiu 1,13% impulsionado pelos títulos da Energias de Portugal (EDP), do Banco Comercial Português e da Portugal Telecom (PT).

O principal índice da bolsa nacional subiu para os 8.555,41 pontos, com 13 títulos a subir, quatro a descer e três inalterados. O PSI-20 e os restantes mercados europeus abriram a sessão em queda mas inverteram esta tendência após ser conhecido que a economia norte-americana cresceu mais do que o esperado no segundo trimestre do ano.

O produto interno bruto (PIB) dos Estados Unidos cresceu 3,3% no segundo trimestre e não 1,9% como era esperado pelo mercado. Este dado impulsionou as bolsas do Velho Continente, que, na sua maioria, encerraram a ganhar mais de 1%.

Na bolsa nacional, a EDP, BCP, PT, e Zon Multimédia foram os títulos que mais impulsionaram. A eléctrica portuguesa avançou 1,63% para os 3,42 euros, enquanto a operadora ganhou 1,06% para os 7,15 euros.

Na banca, o Banco Comercial Portuguê avançou 1,74% para 1,17 euros. Este sentimento foi acompanhado pelo Banco Espírito Santo, que subiu 1,62% para os 8,795 euros e pelo Banco BPI, com um ganho de 0,23% para os 2,215 euros.

Em alta encerrou ainda a Zon Multimédia, com uma valorização de 3,86% para os 5,38 euros.

A impedir maiores ganhos voltou a estar a Jerónimo Martins. A retalhista encerrou a sessão de ontem a perder mais de 3% e hoje caiu 0,41% para os 6,13 euros, apesar do Espírito Santo Research ter revisto o “target” em 17,4% para os 7,40 euros. Este valor representa um potencial de valorização de % face à cotação de fecho.

A Cimpor foi outros dos títulos que mais pressionou, ao cair 0,36% para os 4,11 euros. A UBS reduziu o preço-alvo da empresa de 4,40 para 4,00 euros, após os resultados do primeiro semestre. A casa de investimento refere que continua pessimista em relação ao mercado de cimento ibérico e não vê catalizadores para a empresa.

A Sonae SGPS subiu 1,45% para 70 cêntimos. Os resultados semestrais da empresa surpreenderam os analistas do ES Research, no que diz respeito ao endividamento líquido – que foi 513 milhões de euros, abaixo das expectativas de 630 milhões feitas pela casa de investimento.

Ainda no grupo Sonae, a Sonaecom avançou 7,14% para 1,95 euros e a Sonae Capital recuou 1,19% para os 83 cêntimos.

No sector da construção, a Mota-Engil perdeu 0,85% para os 3,50 euros, a Semapa recuou 0,13% para os 7,58 euros e a Teixeira Duarte fechou inalterada nos 1,02 euros.

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