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Farmacêutica lutou com dois assaltantes

Lordelo

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Dois indivíduos, um deles armado, viram-se em dificuldades para concretizar o assalto a uma farmácia, em Barcelos. A proprietária enfrentou-os, mas não conseguiu evitar o roubo da caixa registadora, com 350 euros.

Clara Sá estava sozinha na Farmácia Confiança, na freguesia de Balugães, cerca das 16 horas de anteontem, quando entraram dois indivíduos, que inicialmente pareciam "clientes normalíssimos". "Um deles pediu uma seringa, eu dei-lha e ele pagou. O outro, que estava mais atrás e usava capacete, é que puxou depois a pistola e disse que era um assalto".

Sem perder tempo, o assaltante que fez a compra passou para dentro do balcão e ordenou à farmacêutica que abrisse a caixa registadora. Ela recusou. "Ele tentou tirar-me a chave da mão e andámos à luta. O outro indivíduo também veio ter comigo e agarrou-me, mas consegui resistir e accionar o alarme", explica a vítima, que, na sequência do confronto, sofreu mazelas ligeiras nas pernas.

A dado momento, o ladrão com o capacete dirigiu-se para a mota onde os dois se faziam transportar. O cúmplice, vendo que não conseguia roubar o dinheiro de outra forma, "arrancou a caixa registadora e levou-a", recorda Clara Sá, ao JN. O roubo rendeu pouco mais de 350 euros.

A dupla pôs-se em fuga pela Estrada Nacional 204, numa "mota antiga, que parecia daquelas de colecção que se vêem nas concentrações motard", segundo a descrição da farmacêutica.

Mais a frio, a proprietária da farmácia reconhece que correu sérios riscos ao enfrentar o duo. "Reagi por instinto. Quem está no campo de batalha não pensa. Senti que é uma injustiça eu trabalhar tantas horas para depois levar com estes marginais. Só após o assalto é que comecei aos gritos, entrei em histeria", revelou. Clara Sá lembra que já tinha sido assaltada à mão armada, há quatro anos, por indivíduos encapuzados.



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