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Degelo no Árctico já é o 2º maior, aponta satélite

Matapitosboss

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Set 24, 2006
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O gelo marinho no Árctico atingiu, neste mês, o segundo nível mais baixo desde que começaram as medições por satélite. O derretimento já é maior que o de 2005 e, agora, só fica abaixo do recorde observado em Setembro de 2007.

Segundo o Centro Nacional de Dados sobre Gelo e Neve dos Estados Unidos, a extensão de gelo em 2005 chegou a 5,32 milhões de quilômetros quadrados. Em Agosto de 2008, atingiu 5,26 milhões de quilômetros quadrados e está a 430 mil quilômetros quadrados de igualar a marca do ano passado.

O relatório do órgão afirma que é necessário esperar as próximas semanas para saber se haverá nova quebra de recorde. Mas ressalta que, no início de Agosto de 2005, o declínio do gelo começou a ficar mais lento, o que não ocorreu neste ano.

Ambientalistas afirmam que o degelo é mais um sinal de alerta para o aquecimento global. "É um sinal infeliz de que a mudança climática está chegando depressa ao Árctico e que realmente precisamos atacar a questão do aquecimento global em nível nacional", disse Christopher Krenz, gerente da organização Oceana, nos EUA.

"Isso não surpreende, mas assusta", afirmou Deborah Williams, ex-assistente especial do Departamento de Interior para o Alasca. Ela destacou ainda que este "foi um verão relativamente fresco".

Em Setembro de 2007, o gelo marinho do Árctico encolheu mais de 1 milhão de quilômetros quadrados (quatro vezes a área do Piauí) em relação ao valor mínimo registrado anteriormente. Na ocasião, foi aberta pela primeira vez a Passagem Noroeste, almejada rota marítima entre Europa e Ásia --por onde, até então, não era possível passar.


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Grunge

GF Ouro
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Sinais preocupantes chegam do Árctico

Sinais preocupantes chegam do Árctico

Depois de na semana passada terem sido observados ursos polares a nadar bem longe da costa do Alasca, cientistas norte-americanos lançam novo alerta. O gelo árctico atingiu o segundo nível mais baixo da história.

As vozes mais pessimistas têm-se levantado. A luta contra o aquecimento global está perto de atingir um ponto sem retorno.

Depois de os cientistas terem avistado cerca de 10 ursos polares à deriva no Árctico, chegam mais notícias perturbadoras.

O gelo naquela região polar atingiu o segundo nível mais baixo da história. A camada de gelo está agora a 2 milhões de metros quadrados abaixo do seu nível, segundo dados do International Arctic Research Center e da Japanese Aerospace Exploration Agency. E este ano poderá ultrapassar o mínimo recorde de 2007.

Os dados deste ano "reflectem o degelo no Mar de Chukchi [lar de vastas populações de ursos polares], na costa do Alasca, e nas águas siberianas a Este, na costa oriental da Rússia", avança Mark Serreze, do National Snow and Ice Data Center.
Refira-se que é no mar de Chukchi que se localiza uma vasta área que os Estados Unidos venderam, no ano passado, direitos de exploração de petróleo e gás natural.





El Mundo
 

xicca

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Explorador britânico parte em expedição ao Pólo Norte para alertar para degelo


O explorador britânico Lewis Gordon Pugh começou uma expedição, a bordo de um caiaque, em direcção ao Pólo Norte para alertar o mundo para as consequências do degelo no Árctico.

“Quero alertar os dirigentes de todo o mundo, graças a esta expedição, para a realidade do que se está a passar no Árctico”, explica no seu site na Internet.

Lewis Gordon Pugh, ambientalista de 38 anos, começou ontem a viagem no extremo Norte da Noruega, de Virgohamna, no arquipélago de Svalbard, a mil quilómetros do Pólo Norte.

Pugh espera avançar cinco horas por dia, acompanhado por um barco de assistência.

“Ainda que estejamos quase em Setembro, o mar está relativamente calmo e conseguimos avançar”, escreve no seu blog.

Segundo os cientistas americanos, o Pólo Norte poderá ficar temporariamente sem gelo em Setembro, um facto sem precedentes nos tempos modernos.

No ano passado, Pugh foi a primeira pessoa a nadar nas águas geladas do Pólo Norte, para denunciar os efeitos do sobre-aquecimento do planeta. Chamado “urso polar humano”, ele demorou 18 minutos e 50 segundos para nadar um quilómetro, em águas com temperaturas de 1,8 graus Célsius negativos.



AFP
 

xicca

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Mudança Climática

- Dados sobre os processos de degelo mais recentes no Pólo Norte, há 9.000 e 7.600 anos, levaram cientistas a temer que o aumento do nível do mar como conseqüência da mudança climática seja maior do que o estimado. Conforme artigo publicado na revista britânica Nature Geoscience, escrito por pesquisadores da Universidade de Wisconsin (EUA), a causa deste rápido degelo, que aconteceu em dois períodos no começo do Holoceno - atual época do quaternário, que começou há mais de 11.700 anos -, foi o aumento das temperaturas de verão e da radiação solar.



Os efeitos foram constatados nas enormes camadas de gelo de Laurentide, uma região situada no atual Canadá e norte dos Estados Unidos. A fusão desta grande massa de gelo em dois períodos separados por 1.400 anos, fez com que o nível do mar aumentasse 0,7 e 1,3 centímetros por ano em um e outro processo. A equipe de pesquisadores liderada por Anders Carlson chegou a estas conclusões após fazer uma reconstrução destes degelos a partir de evidências marinhas e terrestres.



A radiação solar que chegava à superfície terrestre era duas vezes mais intensa naquela época que a que, segundo os cientistas, causará o efeito estufa no ano 2100. No entanto, advertem que o aumento da temperatura que aconteceu então é similar à registrada na Groenlândia nas últimas décadas. Por isso, consideram que o aumento do nível do mar poderia ser muito maior do que o previsto até agora.



Correio de Notícias - Brasil
 

xicca

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Plataformas de gelo no Canadá perderam 23% da área


Área de 214km² corresponde a três vezes o tamanho da ilha de Manhattan.


As plataformas de gelo localizadas na costa norte da ilha Ellesmere, no Ártico canadense, perderam 23% de sua área apenas neste ano, segundo informações da Universidade de Trent, no Canadá.

Os desprendimentos de blocos de gelo que ocorreram neste ano totalizaram uma perda de 214 km² da área das plataformas - mais do que o triplo da área da ilha de Manhattan.

A plataforma de Ward Hunt, a maior do Canadá, perdeu 40% de sua área, enquanto a geleira Markham, de 50km², desprendeu-se completamente da ilha e está à deriva no Oceano Ártico. Dois blocos de gelo também se desprenderam da plataforma Serson, reduzindo sua área em 60% (122km²).

Para o pesquisador Derek Mueller, essas perdas ressaltam a rapidez das mudanças que estão ocorrendo no Ártico e alertam para o impacto do clima na região.

"Essas mudanças são irreversíveis nas condições climáticas atuais e indicam que as condições ambientais que mantiveram essas geleiras em equilíbrio durante anos já não estão mais presentes", disse Mueller.


Temperatura
Segundo os pesquisadores, a redução do gelo do mar e as altas temperaturas contribuíram para o desprendimento dos blocos no primeiro semestre deste ano.

As plataformas de gelo da ilha Ellesmere são remanescentes de uma grande área de gelo de 10 mil km² que circundava a ilha.

Os registros mostram que esta região do Pólo Norte - a costa norte da Ilha Ellesmere - perdeu 90% de suas plataformas de gelo no último século e no início deste ano cobria uma área de 1 mil km².

A maioria dessas perdas ocorreu no período mais quente da década de 1940. Nos períodos mais frios das décadas seguintes, parte das plataformas de gelo mostrou sinal de estar se reformando.

A perda de gelo no Ártico tem implicações globais. O "guarda-sol branco" na superfície do planeta reflete a energia do Sol, ajudando a controlar a temperatura da Terra.

Caso ocorram ainda mais perdas, a radiação pode passar a ser absorvida pela água escura do mar e pela terra não coberta pelo gelo, o que poderia acelerar ainda mais o aquecimento do planeta.



BBC Brasil
 
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