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Moscas escapam porque planeiam bem a fuga
Sim, é difícil apanhar moscas. Difícil também é conceber que o pequeno cérebro destes insectos maçadores usa artimanhas para a fuga. Elas planeiam o voo necessário para escapar à perseguição que lhes movemos incessantemente.
Um estudo divulgado pela revista "Current Biology" explica como o cérebro minúsculo da mosca, mais pequeno que uma cabecinha de alfinete, nos consegue derrotar na maioria das vezes e só raramente nos permite raras vitórias em que um jornal bem dobrado é a arma mais eficaz.
Inteligência fulgurante e bom planeamento são as virtudes da mosca. Quem a apanhou na teia deste estudo garante que muito antes de voltear no seu voo, o insecto calcula a localização da ameaça e tece um plano.
Em cem milésimos de segundo o bicho coloca-se em posição de pré-voo, centrando a massa do seu corpo e impulsionando-a depois com a força das patas. Isto acontece quer ele esteja a "besourar" à nossa volta, a alimentar-se ou andar.
Um cientista da equipa que estudou o comportamento da mosca aconselha: se se quiser apanhar uma delas, não se deve fazer pontaria para a posição em que ela está, mas para um ponto mais além na trajectória prevista. Avance-se matreiramente, que a mosca detecta mal os movimentos lentos, e zás.
JN
Sim, é difícil apanhar moscas. Difícil também é conceber que o pequeno cérebro destes insectos maçadores usa artimanhas para a fuga. Elas planeiam o voo necessário para escapar à perseguição que lhes movemos incessantemente.
Um estudo divulgado pela revista "Current Biology" explica como o cérebro minúsculo da mosca, mais pequeno que uma cabecinha de alfinete, nos consegue derrotar na maioria das vezes e só raramente nos permite raras vitórias em que um jornal bem dobrado é a arma mais eficaz.
Inteligência fulgurante e bom planeamento são as virtudes da mosca. Quem a apanhou na teia deste estudo garante que muito antes de voltear no seu voo, o insecto calcula a localização da ameaça e tece um plano.
Em cem milésimos de segundo o bicho coloca-se em posição de pré-voo, centrando a massa do seu corpo e impulsionando-a depois com a força das patas. Isto acontece quer ele esteja a "besourar" à nossa volta, a alimentar-se ou andar.
Um cientista da equipa que estudou o comportamento da mosca aconselha: se se quiser apanhar uma delas, não se deve fazer pontaria para a posição em que ela está, mas para um ponto mais além na trajectória prevista. Avance-se matreiramente, que a mosca detecta mal os movimentos lentos, e zás.
JN