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Uma mulher de 67 anos de Sarpiãos (Boticas) foi expulsa da Suíça, porque não tinha rendimentos suficientes. A reforma de 370 euros, que auferia em Portugal, foi considerada diminuta para que subsistisse e os rendimentos dos filhos, em melhor situação, não foram tidos em conta.
"Disseram que os rendimentos da minha mãe não eram suficientes, mas também não tiveram em conta os meus", conta a filha Cláudia Rio, que não esconde a revolta.
"Ao abrigo dos acordos bilaterais assinados em 2002, entre Portugal e a Suíça, sobre a livre circulação de pessoas, esta situação não podia acontecer", acrescenta a portuguesa residente na Suíça, alegando já ter pedido ajuda às autoridades. "O cônsul português em Zurique ficou muito indignado e disse que ia resolver a situação. Mas a verdade é que nada fez e agora o Cantão de Lucerna pediu para apresentarmos outro pedido igual aos que já fizemos", continua.
Maria de Fátima Monteiro do Rio, viúva há 19 anos, foi assim obrigada a regressar à sua terra. Foi levada de carro, por familiares, para Sarpiãos, em Boticas.
Refira-se, ainda, que a saga desta mulher já é antiga. Por duas vezes foram apresentados dois requerimentos à polícia de Berna, onde constavam os rendimentos da Maria de Fátima, bem como os rendimentos de uma das filhas e do marido. Estes pedidos foram sempre indeferidos.
«CM»
"Disseram que os rendimentos da minha mãe não eram suficientes, mas também não tiveram em conta os meus", conta a filha Cláudia Rio, que não esconde a revolta.
"Ao abrigo dos acordos bilaterais assinados em 2002, entre Portugal e a Suíça, sobre a livre circulação de pessoas, esta situação não podia acontecer", acrescenta a portuguesa residente na Suíça, alegando já ter pedido ajuda às autoridades. "O cônsul português em Zurique ficou muito indignado e disse que ia resolver a situação. Mas a verdade é que nada fez e agora o Cantão de Lucerna pediu para apresentarmos outro pedido igual aos que já fizemos", continua.
Maria de Fátima Monteiro do Rio, viúva há 19 anos, foi assim obrigada a regressar à sua terra. Foi levada de carro, por familiares, para Sarpiãos, em Boticas.
Refira-se, ainda, que a saga desta mulher já é antiga. Por duas vezes foram apresentados dois requerimentos à polícia de Berna, onde constavam os rendimentos da Maria de Fátima, bem como os rendimentos de uma das filhas e do marido. Estes pedidos foram sempre indeferidos.
«CM»