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Movimento Anti-Touradas contra «1º Rodeio no Porto»
O porta-voz do Movimento Anti-Touradas de Portugal apelou hoje às entidades que apoiam a realização do «1º Rodeio no Porto» para que se demarquem e promovam o cancelamento deste «espectáculo de violência sobre animais indefesos».
«Estamos a fazer este apelo até porque os rodeios são uma actividade proibida em Portugal», afirmou Rui Silva à Lusa, admitindo a realização de acções de protesto e boicote.
O porta-voz do MATP citou a Lei de protecção dos Animais em vigor (Lei n.º 92/95, de 12 de Setembro) que estipula que «são proibidas todas as violências injustificadas contra animais, considerando-se como tais os actos consistentes, sem necessidade, se infligir a morte, o sofrimento cruel e prolongado ou graves lesões a um animal».
O 1/o Rodeio no Porto deverá realizar-se entre 18 e 21 deste mês na designada Arena Super Bock, no Queimódromo, no Parque da Cidade.
O evento, que será realizado com animais oriundos do Brasil (bois e cavalos), é organizado por um empresário brasileiro com o apoio da Câmara do Porto e do Consulado Geral do Brasil.
«Estamos a apelar às lojas FNAC e Abreu que se recusem a vender bilhetes para este rodeio, assim como ao seu patrocinador oficial (centro Comercial Dolce Vita) e aos apoiantes Porto Lazer, Câmara do Porto e Consulado do Brasil para que retirem o seu apoio«, frisou o porta-voz do MATP.
Segundo Rui Silva, o movimento enviou já esta solicitação, via e-mail, às diversas instituições envolvidas, mas até ao momento não obteve qualquer resposta.
«Esperamos conseguir demovê-las desta sua intenção», mas caso isso não ocorra, o movimento irá «denunciar publicamente a nível nacional e internacional a sua conivência com o maltrato animal e nos casos das empresas comerciais envolvidas apelaremos também aos consumidores a um boicote sistemático e continuado que com certeza se irá reflectir nas vendas das suas lojas e produtos».
Em comunicado, o MATP, a Acção Animal e o Centro Vegetariano admitem a realização de «outras acções de protesto e boicote» caso o evento não seja cancelado.
Os subscritores do comunicado consideram que «os rodeios não são mais do que espectáculos de violência perpetrada sobre animais indefesos e de extrema crueldade».
«No decorrer destas actividades bezerros são atirados violentamente para o chão causando a ruptura de diversos órgãos internos levando o animal a uma morte lenta e dolorosa. Bois e cavalos sofrem lesões diversas incluindo distensão de ligamentos e tendões», acrescentam.
Diário Digital / Lusa
O porta-voz do Movimento Anti-Touradas de Portugal apelou hoje às entidades que apoiam a realização do «1º Rodeio no Porto» para que se demarquem e promovam o cancelamento deste «espectáculo de violência sobre animais indefesos».
«Estamos a fazer este apelo até porque os rodeios são uma actividade proibida em Portugal», afirmou Rui Silva à Lusa, admitindo a realização de acções de protesto e boicote.
O porta-voz do MATP citou a Lei de protecção dos Animais em vigor (Lei n.º 92/95, de 12 de Setembro) que estipula que «são proibidas todas as violências injustificadas contra animais, considerando-se como tais os actos consistentes, sem necessidade, se infligir a morte, o sofrimento cruel e prolongado ou graves lesões a um animal».
O 1/o Rodeio no Porto deverá realizar-se entre 18 e 21 deste mês na designada Arena Super Bock, no Queimódromo, no Parque da Cidade.
O evento, que será realizado com animais oriundos do Brasil (bois e cavalos), é organizado por um empresário brasileiro com o apoio da Câmara do Porto e do Consulado Geral do Brasil.
«Estamos a apelar às lojas FNAC e Abreu que se recusem a vender bilhetes para este rodeio, assim como ao seu patrocinador oficial (centro Comercial Dolce Vita) e aos apoiantes Porto Lazer, Câmara do Porto e Consulado do Brasil para que retirem o seu apoio«, frisou o porta-voz do MATP.
Segundo Rui Silva, o movimento enviou já esta solicitação, via e-mail, às diversas instituições envolvidas, mas até ao momento não obteve qualquer resposta.
«Esperamos conseguir demovê-las desta sua intenção», mas caso isso não ocorra, o movimento irá «denunciar publicamente a nível nacional e internacional a sua conivência com o maltrato animal e nos casos das empresas comerciais envolvidas apelaremos também aos consumidores a um boicote sistemático e continuado que com certeza se irá reflectir nas vendas das suas lojas e produtos».
Em comunicado, o MATP, a Acção Animal e o Centro Vegetariano admitem a realização de «outras acções de protesto e boicote» caso o evento não seja cancelado.
Os subscritores do comunicado consideram que «os rodeios não são mais do que espectáculos de violência perpetrada sobre animais indefesos e de extrema crueldade».
«No decorrer destas actividades bezerros são atirados violentamente para o chão causando a ruptura de diversos órgãos internos levando o animal a uma morte lenta e dolorosa. Bois e cavalos sofrem lesões diversas incluindo distensão de ligamentos e tendões», acrescentam.
Diário Digital / Lusa