Matapitosboss
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Receios de abrandamento económico levam bolsas europeias a registar maior queda de duas semanas
As bolsas europeias registaram hoje a maior queda das últimas duas semanas, depois do Banco Central Europeu ter revisto em baixa as estimativas de crescimento da Zona Euro para este ano e para 2009. O facto de Jean Claude Trichet ter reiterado que vão manter-se atentos á inflação também penalizou os índices.
O dia de hoje foi de fortes quedas, com todos os índices (à excepção do PSI-20) a perderem mais de 2% e com dois - o espanhol Ibex e o francês Cac - a afundarem mais de 3%.
As praças do velho continente estiveram, aliás, durante toda a manhã a perder devido aos dados económicos desfavoráveis nomeadamente pela divulgação de que as encomendas à industria na Alemanha, que caíram pelo oitavo mês consecutivo, surpreendendo os economistas que esperavam uma ligeira melhoria.
Após o discurso de Jean Claude Trichet, as bolsas acentuaram as desvalorizações. O Banco Central Europeu optou hoje por manter os juros nos 4,25%, tal como já era esperado. No entanto, reviu em baixa as suas estimativas de crescimento para este ano e 2009.
As novas estimativas de crescimento divulgadas hoje pelo BCE apontam para que a economia cresça entre 1,1% e 1,7% este ano. As anteriores previsões apontavam para um crescimento em torno de 1,5% e 2,1%.
Para 2009, os economistas do BCE apontam para uma expansão entre 0,6% e 1,8%, o que representa um intervalo centrado em 1,2%, acima das anteriores estimativas. Os últimos números apontavam para que, no próximo ano, o crescimento económico oscilasse entre 1,0% e 2,0%, o que correspondia a um ponto médio 1,5%.
Se por um lado, o BCE reviu em baixa o crescimento, Jean-Claude Trichet, voltou a sublinhar que o papel da autoridade monetária é o de controlar a inflação, mesmo numa altura em que o crescimento da economia está a abrandar.
“O BCE está determinado em manter” a inflação controlada uma vez que “os riscos para a estabilidade” permanecem.
Ora, o discurso do responsável aponta para que os juros na Zona Euro não desçam nos próximos meses, o que não agradou os mercados bolsistas, nomeadamente o sector da banca.
Por exemplo, o Barclays afundou 6% para os 329,25 pence e o Santander 4%, porque o BCE disse que vai introduzir regras mais apertadas na concessão de empréstimos aos bancos. Também o UBS e o HSBC registaram fortes quedas com estas declarações ao perderem 5,37% e 3,25%, respectivamente.
Fonte Inf.- Jornal de Negócios
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As bolsas europeias registaram hoje a maior queda das últimas duas semanas, depois do Banco Central Europeu ter revisto em baixa as estimativas de crescimento da Zona Euro para este ano e para 2009. O facto de Jean Claude Trichet ter reiterado que vão manter-se atentos á inflação também penalizou os índices.
O dia de hoje foi de fortes quedas, com todos os índices (à excepção do PSI-20) a perderem mais de 2% e com dois - o espanhol Ibex e o francês Cac - a afundarem mais de 3%.
As praças do velho continente estiveram, aliás, durante toda a manhã a perder devido aos dados económicos desfavoráveis nomeadamente pela divulgação de que as encomendas à industria na Alemanha, que caíram pelo oitavo mês consecutivo, surpreendendo os economistas que esperavam uma ligeira melhoria.
Após o discurso de Jean Claude Trichet, as bolsas acentuaram as desvalorizações. O Banco Central Europeu optou hoje por manter os juros nos 4,25%, tal como já era esperado. No entanto, reviu em baixa as suas estimativas de crescimento para este ano e 2009.
As novas estimativas de crescimento divulgadas hoje pelo BCE apontam para que a economia cresça entre 1,1% e 1,7% este ano. As anteriores previsões apontavam para um crescimento em torno de 1,5% e 2,1%.
Para 2009, os economistas do BCE apontam para uma expansão entre 0,6% e 1,8%, o que representa um intervalo centrado em 1,2%, acima das anteriores estimativas. Os últimos números apontavam para que, no próximo ano, o crescimento económico oscilasse entre 1,0% e 2,0%, o que correspondia a um ponto médio 1,5%.
Se por um lado, o BCE reviu em baixa o crescimento, Jean-Claude Trichet, voltou a sublinhar que o papel da autoridade monetária é o de controlar a inflação, mesmo numa altura em que o crescimento da economia está a abrandar.
“O BCE está determinado em manter” a inflação controlada uma vez que “os riscos para a estabilidade” permanecem.
Ora, o discurso do responsável aponta para que os juros na Zona Euro não desçam nos próximos meses, o que não agradou os mercados bolsistas, nomeadamente o sector da banca.
Por exemplo, o Barclays afundou 6% para os 329,25 pence e o Santander 4%, porque o BCE disse que vai introduzir regras mais apertadas na concessão de empréstimos aos bancos. Também o UBS e o HSBC registaram fortes quedas com estas declarações ao perderem 5,37% e 3,25%, respectivamente.
Fonte Inf.- Jornal de Negócios
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