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INEM: «Clima de perseguição», «despedimentos» e «contratações milionárias»

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INEM: «Clima de perseguição», «despedimentos» e «contratações milionárias»

Funcionários escreveram à tutela a denunciar «clima insuportável de intimidação»

Um conjunto de funcionários do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) escreveu à tutela a denunciar um «clima insuportável de intimidação e perseguição» no organismo e a apelar à substituição da direcção que responsabiliza por despedimentos e «contratações milionárias».

A missiva - da alegada autoria de funcionários do INEM que não se identificam devido ao «clima insuportável de intimidação e perseguição aos funcionários» que, escrevem, se vive neste organismo - foi enviada à ministra da Saúde, Ana Jorge, no passado dia 27 de Agosto.

Nesta carta, a que a Agência Lusa teve acesso, os funcionários classificam a escolha para a actual direcção do INEM como «um erro». Acusam esta direcção de «falta de capacidade de liderança e de orientações» e de estar a «deixar morrer a casa».

Os funcionários acusam o actual Conselho Directivo de ter despedido duas directoras, com longos anos de casa, uma das quais com graves problemas de saúde.

Os trabalhadores questionam o que estará por trás destas demissões e referem «as contratações autenticamente milionárias que têm sido feitas por estes responsáveis».

«Falamos de um conjunto de assessores que têm vindo a ser contratados e pagos a peso de ouro - para trabalhar com o Conselho Directivo», lê-se na carta.

As duas directoras despedidas, acrescentam, «opuseram-se a esta pouca vergonha de esbanjamento de dinheiros públicos e de desautorização e descrédito do trabalho das pessoas da instituição. O resultado dessa ousadia está agora à vista...», lê-se no texto.

Na missiva lê-se, também, que os funcionários vivem um ambiente de «autêntica tristeza», acusando a actual direcção de, «por tudo e por nada, mandar abrir processos disciplinares e despedir funcionários».

Os funcionários pedem a substituição da actual direcção do INEM, cujo presidente é o coronel Abílio Gomes. Cardiologista de formação, Abílio Gomes esteve envolvido na equipa que estudou a reestruturação da Saúde militar.

Antes de assumir as funções no INEM, Abílio Gomes era assessor da Direcção-Geral de Pessoal e Recrutamento Militar do Ministério da Defesa, trabalhava no Hospital Militar de Belém e presidia à direcção da Associação Portuguesa para Prevenção e Reabilitação Cardiovascular.

Abílio Gomes passou a ocupar em Fevereiro deste ano no INEM o cargo até então desempenhado por Luís Cunha Ribeiro.

A Lusa solicitou um comentário da direcção do INEM a esta iniciativa dos funcionários, tendo obtido como resposta que o Conselho Directivo «não comenta cartas anónimas». Por sua vez, o Ministério da Saúde, contactado também pela Lusa, disse nunca ter recebido a carta em causa.


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