No final da reunião com Pinto Monteiro, os "chefes" das polícias prometeram mais colaboração.
"Foram quatro horas de intensa discussão" disse ao Expresso uma fonte da reunião que sentou a mesma mesa o Procurador-Geral da República o comandante-geral da GNR, os directores nacionais da PJ e da PSP, a directora do Departamento Central de Investigação e Acção Penal, os procuradores-gerais distritais e os directores de departamento de Investigação e Acção Penal.
Num comunicado oficial, a PGR informa que ficou decidido "aprofundar a cooperação entre o "Ministério Público" e as polícias que fazem investigação criminal, PJ, PSP e GNR. A ideia é acabar com as "quintinhas" nas polícias, designadamente que passem a partilhar as suas informações que recolhem no terreno.
Vão ser criadas unidades especiais para combater o crime violento, constituídas por elementos da PJ, da GNR e da PSP, presididas por um magistrado do Ministério Público. Vão funcionar nos DIAP's.
A falta de partilha de informação já provocou situações graves, como a do assassinato dos dois agentes da PSP há dois anos, na Amadora. O assassino tinha o mandado de busca internacional, que só era do conhecimento da PJ. A PSP tinha-o identificado noutros processos, mas desconhecia esta situação.
Expresso
"Foram quatro horas de intensa discussão" disse ao Expresso uma fonte da reunião que sentou a mesma mesa o Procurador-Geral da República o comandante-geral da GNR, os directores nacionais da PJ e da PSP, a directora do Departamento Central de Investigação e Acção Penal, os procuradores-gerais distritais e os directores de departamento de Investigação e Acção Penal.
Num comunicado oficial, a PGR informa que ficou decidido "aprofundar a cooperação entre o "Ministério Público" e as polícias que fazem investigação criminal, PJ, PSP e GNR. A ideia é acabar com as "quintinhas" nas polícias, designadamente que passem a partilhar as suas informações que recolhem no terreno.
Vão ser criadas unidades especiais para combater o crime violento, constituídas por elementos da PJ, da GNR e da PSP, presididas por um magistrado do Ministério Público. Vão funcionar nos DIAP's.
A falta de partilha de informação já provocou situações graves, como a do assassinato dos dois agentes da PSP há dois anos, na Amadora. O assassino tinha o mandado de busca internacional, que só era do conhecimento da PJ. A PSP tinha-o identificado noutros processos, mas desconhecia esta situação.
Expresso