Matapitosboss
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O falso milionário acusado de ter burlado em milhares de euros dezenas de comerciantes, no Vale do Sousa, terá feito antes muitas vítimas na zona de Viana. As histórias são várias e rocambolescas. Já há queixas em tribunal.
A notícia do JN, publicada há uma semana, fez outras pessoas ganharem coragem para contar como foram vigarizadas, nalguns casos em dezenas de milhar de euros pelas promessas e propostas de negócios feitos pelo mesmo homem, que residiu durante algum tempo em Viana do Castelo. Aqui, com um diferença em relação ao modo de actuação do Vale do Sousa: fazia-se acompanhar por uma mulher, que identificava como sua companheira e uma criança menor.
"Quisemos falar para evitar que outras pessoas noutros locais sejam enganadas", disse, ao JN, uma vítima, sob o anonimato, tal como as outras, por medo de represálias e por vergonha. "Foram mais de 50 mil euros, nos casos que tivemos conhecimento. Mas há mais", garantem.
A descrição do falso milionário publicada no JN - "bem falante, apresentável, simpático e com uma enorme facilidade de relacionamento" - despertou a atenção de algumas vítimas, que encontraram similaridades com o homem que as enganara. Nos métodos, também. Por exemplo, por causa do pagamento despreocupado de quantias elevadas com grandes notas ou na história do cheque (presumivelmente forjado) que não podia levantar por questões de partilhas.
Há , no entanto, uma diferença: em Viana, o falso milionário terá usado um cheque de outro banco, que não o Montepio, e com um valor menor, de cerca de 345 mil euros.
Em Viana, foram mais os casos de burlas em supostas compras de lojas, casas ou terrenos, embora também tenha pedido dinheiro para pagar despesas de saúde da companheira e da criança. Para dar credibilidade aos negócios, em alguns casos, o homem pedia até orçamentos para obras de recuperação. Era então que surgia a história do cheque e das partilhas e o inevitável pedido de dinheiro para resolver a situação.
"Não consigo dormir. Esta situação está a arruinar a minha saúde. Foi muito dinheiro que emprestei, na ordem das várias dezenas de milhares de euros e que corro o risco de perder", afirmou, ao JN, uma vítima. A seu lado, compartilhando a angústia, uma outra afirma: "Eu queria vender a minha propriedade e acabei por ficar sem dinheiro. Só de uma vez emprestei mais de 12 mil euros".
Com promessas de pagamento, constantemente adiadas e nunca cumpridas, o burlão foi aguentando a situação. De repente, desapareceu. E aí soou o alarme.
Tal como acontecera no Vale do Sousa, algumas vítimas foram falar com familiares do homem, em Viana e em Rio Maior. A resposta foi a mesma: "Pediram-nos desculpa, mas nada conseguiam fazer".
Fonte Inf.- JN
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A notícia do JN, publicada há uma semana, fez outras pessoas ganharem coragem para contar como foram vigarizadas, nalguns casos em dezenas de milhar de euros pelas promessas e propostas de negócios feitos pelo mesmo homem, que residiu durante algum tempo em Viana do Castelo. Aqui, com um diferença em relação ao modo de actuação do Vale do Sousa: fazia-se acompanhar por uma mulher, que identificava como sua companheira e uma criança menor.
"Quisemos falar para evitar que outras pessoas noutros locais sejam enganadas", disse, ao JN, uma vítima, sob o anonimato, tal como as outras, por medo de represálias e por vergonha. "Foram mais de 50 mil euros, nos casos que tivemos conhecimento. Mas há mais", garantem.
A descrição do falso milionário publicada no JN - "bem falante, apresentável, simpático e com uma enorme facilidade de relacionamento" - despertou a atenção de algumas vítimas, que encontraram similaridades com o homem que as enganara. Nos métodos, também. Por exemplo, por causa do pagamento despreocupado de quantias elevadas com grandes notas ou na história do cheque (presumivelmente forjado) que não podia levantar por questões de partilhas.
Há , no entanto, uma diferença: em Viana, o falso milionário terá usado um cheque de outro banco, que não o Montepio, e com um valor menor, de cerca de 345 mil euros.
Em Viana, foram mais os casos de burlas em supostas compras de lojas, casas ou terrenos, embora também tenha pedido dinheiro para pagar despesas de saúde da companheira e da criança. Para dar credibilidade aos negócios, em alguns casos, o homem pedia até orçamentos para obras de recuperação. Era então que surgia a história do cheque e das partilhas e o inevitável pedido de dinheiro para resolver a situação.
"Não consigo dormir. Esta situação está a arruinar a minha saúde. Foi muito dinheiro que emprestei, na ordem das várias dezenas de milhares de euros e que corro o risco de perder", afirmou, ao JN, uma vítima. A seu lado, compartilhando a angústia, uma outra afirma: "Eu queria vender a minha propriedade e acabei por ficar sem dinheiro. Só de uma vez emprestei mais de 12 mil euros".
Com promessas de pagamento, constantemente adiadas e nunca cumpridas, o burlão foi aguentando a situação. De repente, desapareceu. E aí soou o alarme.
Tal como acontecera no Vale do Sousa, algumas vítimas foram falar com familiares do homem, em Viana e em Rio Maior. A resposta foi a mesma: "Pediram-nos desculpa, mas nada conseguiam fazer".
Fonte Inf.- JN
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