Apreendidos quase 19 mil livros pirateados

Em oito meses, a Inspecção-Geral das Actividades Culturais apreendeu cópias de 18.555 livros em duas operações desenvolvidas em reprografias de estabelecimentos de ensino superior e lojas de comércio barato.

Estas apreensões foram feitas no âmbito de duas operações desenvolvidas de Setembro a Novembro de 2007 e de Janeiro a Maio de 2008.

As duas operações denominadas Pergaminho visaram cobrir parte significativa do ano lectivo de 2007/2008. Segundo a IGAC, o combate à cópia ou comercialização ilegal de livros foi uma das prioridades das inspecções no primeiro semestre de 2008.

A esmagadora maioria dos exemplares apreendidos foram cópias de livros técnicos, tanto em papel, como em suportes digitais (CD, pen e disco rígidos de computadores).

Houve também, se bem que em menor número, exemplares do ensino secundário apreendidos, notando-se uma crescente tendência para o ilícito.

A maioria dos exemplares de cópias de livros (em papel e digitalizadas ou ainda impressas tipograficamente) foi apreendida no distrito de Lisboa (14.922).

As restantes apreensões (1840) ocorreram nos distritos do Porto, Braga, Bragança, Vila Real, Coimbra, Castelo Branco, Beja e Faro.

Os alvos assentaram prioritariamente nas reprografias de estabelecimentos do ensino superior e lojas do comércio barato, apreendendo-se, no conjunto das duas operações, 18.555 livros.


JN
08.09.08

É natural isso acontecer, alguns livros custam quase tanto como metade do Ordenado Mínimo Nacional. Além disso todos os anos mudam de livro oficial para a disciplina e para a escola. Isto é uma maravilha financeira para os autores e editores, não há carteira que aguente.