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Milhares de peixes mortos no rio Alviela

xicca

GF Ouro
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Uma nova descarga poluente, detectada na freguesia de Vaqueiros, matou milhares de peixes no rio Alviela. A água tingiu-se de negro, numa extensão de vários quilómetros. As autoridades ainda não detectaram a fonte poluidora.

Passavam poucos minutos das sete da manhã quando foi dado o alerta ao presidente da Junta de Vaqueiros, Firmino Oliveira. "Algumas pessoas começaram por notar o odor [a crómio] e a enorme mancha negra na água", relatou o autarca, sublinhando que, passado pouco tempo começavam a aparecer peixes à tona de água, denotando dificuldades em respirar. Passado algum tempo, boiavam, já mortos.

"É uma descarga de grandes dimensões", adianta ainda Firmino de Oliveira, explicando que poucas horas depois de detectada, a água de cor turva percorria já vários quilómetros do leito do rio.

A GNR foi alertada e, no local, esteve uma equipa de protecção da Natureza (SEPNA).

Segundo o presidente da Junta não se terá conseguido detectar a origem da fonte poluidora. O autarca afirmou ainda ao JN que, durante todo o dia, e "apesar de percorrer vários vezes a zona atingida", não avistou nenhuma autoridade a recolher água ou peixes mortos. "Não vi ninguém a fazer recolhas para análise", afirmou.

A ETAR de Alcanena, que trata os efluentes da indústria de curtumes e que, no passado, terá sido responsável por algumas descargas, foi apontada, ontem, por alguns populares como estando na origem da poluição. Mas Luís Azevedo, presidente da Câmara de Alcanena, assegurou que, ontem, aquele equipamento não apresentou qualquer problema de funcionamento.




JN
09.09.08
 

Mr.T @

GF Ouro
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Alviela : amostras de água recolhidas

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A Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional de Lisboa e Vale do Tejo (CCDR-LVT) fez esta terça-feira colheitas no Alviela para análise das causas daquela que o autarca de Vaqueiros considera a maior mortandade dos últimos cinco anos no rio.

Fonte da CCDR-LVT disse à Agência Lusa que a colheita foi feita às 09:30 de hoje e que o resultado levará alguns dias a ser conhecido.

Contudo, o presidente da Junta de Freguesia de Vaqueiros, Firmino Oliveira, disse à agência Lusa que a colheita, «se foi feita», não foi na zona de maior concentração, junto ao «mouseiro» (antigos moinhos), «nem disso foi dado conhecimento» aos responsáveis autárquicos.

A fonte da CCDR-LVT adiantou que esta entidade fez um acordo com a Câmara Municipal de Santarém, que se responsabilizou pela recolha do peixe morto.

Mas, para Firmino Oliveira, a Câmara Municipal de Santarém não tem os meios necessários para a retirada do peixe morto, insistindo que o peixe espalhado por uma extensão de cinco quilómetros tem que ser retirado com a ajuda de barcos.

O presidente da Junta de Freguesia de Vaqueiros denunciou hoje o que classificou como a maior mortandade de peixes no Alviela desde Outubro de 2003.

O autarca tem responsabilizado a estação de tratamento de águas residuais de Alcanena (que trata os efluentes das fábricas de curtumes) pelas descargas que «envenenam o rio».


iol
 
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