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Tailândia: Tribunal obriga primeiro-ministro a demitir-se por ter apresentado programa de culinária
O primeiro-ministro da Tailândia, Samak Sundaravej, e todo o governo, foi hoje forçado a demitir-se depois de o Tribunal Constitucional ter deliberado que o chefe do Executivo violou a Constituição ao apresentar um programa culinário televisivo.
O tribunal considerou que Sundaravej, ao apresentar, na televisão, um programa de culinária, desrespeitou a Constituição que proíbe membros do governo de trabalharem em empresas privadas.
O presidente do Tribunal Constitucional, Chat Chonlaworn, afirmou que Sundaravej violou o artigo 267 da Constituição e que, portanto, a "sua prestação como primeiro-ministro está terminada.
O responsável adiantou que o Executivo permanecerá como governo de transição até ser instalado um novo.
A deliberação do tribunal, transmitida em directo pela televisão e rádio, foi acolhida com palmas por milhares de elementos da oposição que, desde 26 de Agosto, ocupam o complexo onde se localiza o gabinete do primeiro-ministro, em Banguecoque, exigindo a sua demissão.
Sundaravej, 73 anos, que se tornou primeiro-ministro em Fevereiro após as primeiras eleições legislativas desde um golpe militar, em 2006, tinha afirmado não ter qualquer intenção de se demitir ou de dissolver o Parlamento, mas também garantiu, antes da deliberação do tribunal que respeitaria a decisão judicial
Samak apresentou um popular programa de culinária - "Tasting and Complaining" - durante sete anos, antes de se tornar primeiro-ministro.
Mas também apareceu no mesmo programa, diversas vezes, depois de assumir a chefia do governo.
Este veredicto é um culminar inesperado para semanas de contestação e de incerteza política no país, iniciado com a ocupação das instalações do complexo onde se localiza o gabinete de Samak.
Os elementos da oposição acusam Samak de corrupção e de servir de testa de ferro do antigo-primeiro-ministro Thaksin Shinawatra, derrubado num golpe de Estado militar em 2006.
Contudo, os apoiantes de Samak, na coligação de seis partidos, afirmaram já que tencionam voltar a nomeá-lo para a chefia de um novo governo.
JN
09.09.08
O primeiro-ministro da Tailândia, Samak Sundaravej, e todo o governo, foi hoje forçado a demitir-se depois de o Tribunal Constitucional ter deliberado que o chefe do Executivo violou a Constituição ao apresentar um programa culinário televisivo.
O tribunal considerou que Sundaravej, ao apresentar, na televisão, um programa de culinária, desrespeitou a Constituição que proíbe membros do governo de trabalharem em empresas privadas.
O presidente do Tribunal Constitucional, Chat Chonlaworn, afirmou que Sundaravej violou o artigo 267 da Constituição e que, portanto, a "sua prestação como primeiro-ministro está terminada.
O responsável adiantou que o Executivo permanecerá como governo de transição até ser instalado um novo.
A deliberação do tribunal, transmitida em directo pela televisão e rádio, foi acolhida com palmas por milhares de elementos da oposição que, desde 26 de Agosto, ocupam o complexo onde se localiza o gabinete do primeiro-ministro, em Banguecoque, exigindo a sua demissão.
Sundaravej, 73 anos, que se tornou primeiro-ministro em Fevereiro após as primeiras eleições legislativas desde um golpe militar, em 2006, tinha afirmado não ter qualquer intenção de se demitir ou de dissolver o Parlamento, mas também garantiu, antes da deliberação do tribunal que respeitaria a decisão judicial
Samak apresentou um popular programa de culinária - "Tasting and Complaining" - durante sete anos, antes de se tornar primeiro-ministro.
Mas também apareceu no mesmo programa, diversas vezes, depois de assumir a chefia do governo.
Este veredicto é um culminar inesperado para semanas de contestação e de incerteza política no país, iniciado com a ocupação das instalações do complexo onde se localiza o gabinete de Samak.
Os elementos da oposição acusam Samak de corrupção e de servir de testa de ferro do antigo-primeiro-ministro Thaksin Shinawatra, derrubado num golpe de Estado militar em 2006.
Contudo, os apoiantes de Samak, na coligação de seis partidos, afirmaram já que tencionam voltar a nomeá-lo para a chefia de um novo governo.
JN
09.09.08