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Quercus pede mais "audácia" no combate às alterações climáticas

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Quercus pede mais "audácia" a Durão Barroso e à Europa no combate às alterações climáticas

A associação ambientalista Quercus instou hoje o presidente da Comissão Europeia a ser "mais audacioso" no combate às alterações climáticas, considerando que Durão Barroso, os Governos dos 27 e os eurodeputados não estão a ser suficientemente ambiciosos.

"O presidente da Comissão Europeia, os vários governos e os próprios parlamentares europeus têm sido, a nosso ver, demasiado cautelosos e isso não vai ter um final feliz para este problema ambiental. É preciso ser-se mais ambicioso", afirmou Francisco Ferreira, vice-presidente da Associação Nacional de Conservação da Natureza.

O responsável falava durante uma acção realizada junto ao Parlamento Europeu, em Bruxelas, por organizações não governamentais de ambiente, sob a coordenação da Rede de Acção Climática Europeia, com o objectivo de alertar os políticos europeus para a necessidade de a Europa assumir a liderança do combate às alterações climáticas, a um ano da conferência das Nações Unidas em Copenhaga onde será finalizado o acordo internacional pós-2012.

Apontando que "nesta altura estão a decorrer um conjunto de decisões vitais à escala dos governos e também no Parlamento Europeu", com a votação de diversos dossiers, Francisco Ferreira defendeu que "Durão Barroso devia ser mais audacioso, mais comprometido e, acima de tudo, ser muito claro em relação aos governos, em relação ao Parlamento Europeu, que aquilo que for agora decidido é vital para um acordo em Copenhaga daqui a um ano".

Quercus lamenta cedências europeias
"O que nos parece é que a Europa está a ceder em muitas áreas", disse, apontando como exemplo a indústria automóvel.

Lamentando que a Europa tenha traçado "metas muito condicionais", o dirigente da Quercus instou designadamente a União Europeia a assumir como definitivo, e não eventual, o objectivo de reduzir em 30 por cento as emissões de gases com efeito de estufa até 2020.

"A Europa fala sempre de 20, 20, 20... isto é, 20 por cento de eficiência energética em 2020, 20 por cento de redução para 2020, eventualmente passando para 30 por cento... E é este eventualmente que nós queremos que seja assumido pela Europa", afirmou.

Salientando que "se a alteração climática for acima de dois graus em relação à época pré-industrial - e já há aumento de cerca de 0,8 graus -, será catastrófico", Francisco Ferreira sublinhou a importância de a Europa dar o exemplo quando se aproxima a decisiva conferência de Copenhaga.

"A Europa tem de ter a capacidade de liderar nesta matéria, fazendo um esforço interno. É esse apelo que estamos a fazer pessoalmente a cada um dos eurodeputados portugueses e também obviamente em Lisboa junto do Governo", concluiu



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