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Enfurecido com multa morre e atropela mulher

Lordelo

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Enfurecido por ter sido multado, Manuel Almeida entrou no carro, arrancou e perdeu os sentidos. Bateu num edifício e, desgovernada, a viatura apanhou uma mulher que estava no passeio. Deu entrada morto no hospital.

Um condutor de 76 anos perdeu os sentidos e acabou por morrer, ontem, tendo provocado um acidente junto ao mercado municipal, atropelando uma mulher no passeio, no Marco de Canaveses. Segundo testemunhas, o homem tinha-se irritado, minutos antes, com um militar da GNR que o tinha acabado de multar numa zona de parqueamento pago, junto à cooperativa agrícola. O condutor, Manuel Jesus Almeida, natural de Várzea de Ovelha, foi dado como morto no Hospital da Misericórdia Santa Isabel. Embora não se conheçam ainda os motivos, supõe-se que terá tido um ataque cardíaco.

A mulher atropelada também foi para o mesmo hospital, mas por mera precaução. Pouco tempo depois, teve alta.

Segundo o comandante da GNR do Marco de Canaveses, o homem tinha acabado de ser autuado, em 30 euros, por um agente, "porque não tinha o tiquê de parqueamento". Aquele responsável assegura que o homem "entrou aparentemente normal no carro", embora testemunhas assegurem que o condutor, conhecido na localidade pela alcunha de "Nelinho", antigo funcionário da CP, "ficou visivelmente alterado com o agente". Mal arrancou, contam, bateu no edifício da cooperativa. Na Rua Manuel Pereira Soares, atropelou uma mulher que, no passeio, junto ao Mercado Municipal, esperava um táxi. "A sorte dela foi que o carro ficou preso nas bolas de ferro no passeio, caso contrário, o caso seria pior", contou uma testemunha.

Segundo a mesma fonte, o homem perdeu os sentidos quando arrancou: "O carro andava e ele tinha a cabeça caída. Quando os bombeiros chegaram, estava branco, parecia sem pinta de sangue". Assistido no local, Manuel Jesus Almeida foi alvo de tentativas de reanimação, mas acabaria por ser dado como morto, já no hospital Santa Isabel.

Não desmentindo a versão da perda dos sentidos do condutor enquanto estava ao volante, o comandante da GNR alertou que Manuel Almeida "era conhecido na localidade por fazer algumas asneiras ao volante" e que era convicção geral, na terra, de que "já deveria ter sido inibido de conduzir há muito tempo".


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