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Condutora atropela peão numa passadeira e foge

Lordelo

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Mulher da vítima morreu no mesmo local há dois anos. BT já identificou quem ia ao volante

Um homem foi atropelado, na Rua Heróis da Pátria, em Arcozelo, Gaia, ao atravessar na passadeira onde, dois anos antes, a mulher foi morta. O condutor não parou mas a BT já tem uma suspeita.

Eram cerca de 8.30 horas quando um automóvel colheu José Salgado de 72 anos, que atravessava na passadeira da Rua Heróis da Pátria, pondo-se em fuga após o atropelamento. " Ouvi o estrondo e saí a correr. O senhor estava estendido no chão e deitava muito sangue pela boca", conta Nélson Pereira, que trabalha na confeitaria junto ao local onde se deu o acidente, acrescentando que não viu o automóvel.

Transportado para o Hospital Santos Silva, em Gaia, pelos Bombeiros Voluntários da Aguda, José Salgado irá, agora, ficar ali internado, na unidade de Ortopedia, devido a fracturas que sofreu nas pernas. Segundo o neto, José Carlos Pinto, a vítima poderá ter, também, alguns ferimentos num braço. "O meu avô tem problemas de diabetes e colesterol, o que pode fazer com que esteja mais tempo no hospital", disse.

A história do atropelamento de José Salgado torna-se mais dramática pois foi colhido, precisamente, no mesmo local onde, há dois anos, outro condutor, que não fugiu, matou a sua mulher.

Tentando encontrar uma explicação para o sucedido, Dorinda Trindade, vizinha da vítima, aludia às más condições atmosféricas, ontem de manhã, e ao facto de aquele ser um local de muitos acidentes.

"Estava muito nevoeiro, mas o pior é que já morreram, neste mesmo sítio, muitas pessoas. Colocaram semáforos, ali ao fundo, mas pelos vistos não adiantaram de nada", conta, recordando, também, o atropelamento da mulher de José Salgado, que teve morte instantânea.

"É necessário que haja um reforço na segurança desta rua, é um sítio muito perigoso. Morreu ali a minha avó há dois anos e agora foi atropelado o meu avô", expressava José Carlos Pinto, neto das duas vítimas, enquanto contava a situação em que o avô se encontrava.

Junto à passadeira onde a vítima foi atropelada eram, durante a manhã de ontem, ainda visíveis algumas manchas de sangue da vítima, resultado do acidente. "Quando estive junto à passadeira, ainda vi alguns pedaços de vidro. Deviam ser dos faróis do carro que atropelou o sr. Salgado", refere Nélson Pereira.

As pessoas que atravessavam a estrada ou passavam nas ruas perpendiculares paravam a olhar para a passadeira e comentavam o acidente, repetindo, sem excepção, a morte da mulher de José Salgado naquele mesmo local.

Na confeitaria vizinha ao local do acidente teciam-se comentários ao atropelamento e havia quem relatasse ter visto "duas mulheres dentro do automóvel" que colheu José Salgado. No entanto, ninguém sabia nada de concreto, nem sequer a cor do veículo, ou muito menos descrever as alegadas passageiras que iam no automóvel.

Contudo, segundo o JN apurou, a Brigada de Trânsito do Porto já identificou a suposta condutora. Ao que tudo indica, trata-se de uma mulher, residente na zona de Espinho. Ontem, à hora de fecho desta edição, prosseguiam as investigações para a localizar. A suspeita deverá ser, entretanto, notificada para responder pelo atropelamento com fuga e pelo crime de omissão de auxílio.


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