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Acidentes com ambulâncias matam mais que incêndios

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Bombeiros propõem formação para os motoristas

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A Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP) vai propor à Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC) um plano de formação para os motoristas dos bombeiros, especialmente para os condutores de ambulâncias, devido à «frequência» e «gravidade» dos acidentes de viação, refere a Lusa.

O presidente da LBP, Duarte Caldeira, disse que a sinistralidade rodoviária é a «principal causa da mortalidade nos bombeiros, mais do que o combate a incêndios».

Segundo Duarte Caldeira, dos 178 bombeiros que morreram em serviço desde 1980, quase 60 por cento faleceram em acidentes rodoviários de ambulâncias e viaturas de combate a incêndios.

Dois mortos em despiste de ambulância

O responsável adiantou que «a esmagadora maioria» dos acidentes com vítimas mortais ocorrem no serviço de ambulância, tendo em conta que os bombeiros fazem 1,5 milhão de quilómetros por ano no transporte de doentes.

«A LBP vai propor à ANPC a realização de um plano de formação de emergência para abranger o maior número possível de motoristas dos corpos dos bombeiros, tendo em consideração que é preciso fazer algo no domínio da sensibilização e formação destes elementos de modo a que seja possível reduzir a sinistralidade que hoje está a um nível preocupante», sublinhou.

Duarte Caldeira acrescentou que as acções de formação se destinam a todos aqueles que exerçam a função de motoristas nos bombeiros, mas a prioridade é para os condutores de ambulâncias.

Condução defensiva e consciente


O plano de formação, que na opinião de Duarte Caldeira deve envolver a ANPC, a Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR) e a LBP, centra-se na condução defensiva, de modo «a consciencializar e a apetrechar os motoristas com os meios de auto-defesa necessários para prevenir a sinistralidade».

Apesar de ainda não saber quando é que os cursos poderão ter início, o presidente da LBP disse que vai ser apresentado o problema, que exige «uma terapêutica adequada e urgente», e uma proposta de resolução, que passa pela via da sensibilização e formação.

«Não é uma questão de saber ou não conduzir, de ter muita ou pouca experiência, mas de um enquadramento específico da função de condução de viaturas de bombeiros», afirmou.


IOL
 
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