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Ganhos da Galp não chegam para «salvar» bolsa do vermelho

somaisum

GF Ouro
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Jun 8, 2007
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A bolsa de Lisboa acordou a valorizar, mas já inverteu o sentimento, apesar dos fortes ganhos da Galp Energia. A nível doméstico, o índice PSI20 recua 0,85 por cento para os 8.216,61 pontos, em linha com as suas pares europeias, que seguem com perdas que oscilam entre os 1,26% e os 1,55%.
A contrariar o sentimento pessimista está a Galp Energia, que escala 7,00% para os 12,15 euros, depois de já ter estado a disparar nesta sessão mais de 12%. A empresa liderada por Ferreira de Oliveira anunciou esta quarta-feira a descoberta de uma quantidade «relevante» de petróleo no bloco BM-S-11, nas águas ultra profundas da Bacia de Santos, no Brasil. A petrolífera anuncia ainda que foi identificado um potencial entre três e quatro mil milhões de barris de petróleo e gás natural, acima do esperado.
A subir está ainda a Brisa que avança 1,43% para os 6,50 euros.


Pesos pesados empurram para baixo

De resto, todos os outros títulos seguem a perder. A EDP cai 2,02% para os 3,05 euros, enquanto a EDP Renováveis recua 1,76% para os 6,06 euros. A empresa liderada por António Mexia prepara-se para investir 42 milhões de euros na modernização de hidroeléctricas no Brasil. Já a REN desliza 1,65% para os 2,92 euros.
Nas telecomunicações, o cenário também não é animador. A Portugal Telecom recua 1,94% para os 7,32 euros, a Sonaecom desliza 0,75% para os 1,83 euros e a Zon Multimédia cai 0,50% a cotar nos 5,12 euros.
Na banca, BCP desliza 2,73% para 1,21 euros. No restante sector financeiro, o BPI cede 1,95% para os 2,26 euros e o BES derrapa 2,71% para os 8,26 euros.
Destaque pela negativa para as acções da Sonae SGPS e Mota-Engil, sendo que a primeira recua 2,50% e a segunda desliza 1,57%.
Nota para as acções da Jerónimo Martins que perdem 1,02% para os 5,69 euros. A empresa deixou de integrar a lista de acções a comprar da Goldman Sachs. A recente valorização para máximo de nove anos, seguida da forte correcção de ontem, levou os títulos da retalhista a aproximar-se do preço-alvo da casa norte-americana que optou por baixar a recomendação para «neutral».
Nos Estados Unidos, os futuros apontam para uma abertura em queda.

diario.iol.pt
 

Matapitosboss

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Set 24, 2006
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PSI-20 cede 0,55% em dia de forte alta na Galp (Banca, PT e EDP pressionam bolsa)

A bolsa nacional fechou o dia em queda, pressionada pela desvalorização superior a 2% verificada pelo BCP, BES, EDP e Portugal Telecom. A forte valorização da Galp Energia, devido à descoberta de petróleo no Brasil, não impediu o PSI-20 de fechar a cair 0,55%. A renováveis tocou em mínimos.

O PSI-20 terminou o dia nos 8.242,10 pontos, com cinco cotadas em alta, 14 em queda e uma inalterada. Nas praças europeias os índices registaram perdas semelhantes, pressionados pela queda das companhias financeiras, numa altura em que a sobrevivência da Lehman Brothers está em cada vez maior risco.


As acções do banco voltam hoje a afundar mais 40%, depois de várias casas de investimento terem revisto em baixa as perspectivas de resultados da Lehman. Ainda assim, os índices norte-americanos, no fecho da praça nacional, encetavam uma recuperação face às perdas da abertura.

O sector bancário foi também dos que mais pressionou a bolsa portuguesa. O Banco Comercial Português cedeu 2,33% para 1,215 euros, o Banco Espírito Santo caiu 2,39% para 8,293 euros e o Banco BPI baixou 0,91% para 2,285 euros.

Outras cotadas com maior peso no índice também pressionaram o PSI-20. Foi o caso da Portugal Telecom, que depreciou 2,37% para 7,288 euros e a Energias de Portugal, que baixou 1,86% para 3,055 euros.

A eléctrica atingiu o um mínimo de finais de 2006 e a sua participada EDP Renováveis também fixou o valor mais baixo desde que está cotada em bolsa, nos 5,95 euros. A companhia fechou a cair 1,05% para 6,105 euros, anulando já toda a recuperação que levaram os títulos a cotarem acima dos 7 euros recentemente.

No lado das quedas ainda a destacar outras companhias mais dependentes da evolução económica, como a Cimpor, que cedeu 2,11% para 4,136 euros e a Sonae SGPS, que caiu 1,72% para 0,629 euros.

A Jerónimo Martins, depois do tombo superior a 10% sofrido na véspera, somou 0,82% para 5,80 euros.

Também em alta estiveram outras cotadas. A Sonaecom subiu 1,03% para 1,865 euros e a Zon Multimédia somou 1,05% para 5,206 euros.

Mas o principal destaque do dia foi a Galp Energia. A petrolífera chegou a subir mais de 12%, no início da sessão, depois de ontem a Petrobrás ter anunciado que o poço Iara, detido em 10% pela Galp, tem uma quantidade de petróleo "relevante". Os títulos fecharam o dia a subir 6,56% para 12,10 euros, anulando assim parte das quedas sofridas nas últimas sessões, que se ficaram a dever à queda acentuada nas cotações do petróleo.

A Brisa avançou 2,82% para 6,591 euros. O “Diário Económico” avança, na edição de hoje, que dois dos accionistas de referência da Brisa, a Babcock & Brown e o BPP, terão aumentado as suas participações na empresa. Os analistas do BPI e do Espírito Santo Research consideram que um eventual reforço da posição destes accionistas tem um impacto “positivo” nos títulos da concessionária.


Fonte Inf.- Jornal de Negócios


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