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Bombeiros profissionais exigem carreira única

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Bombeiros profissionais exigem carreira única

RITA CARVALHO

Data. Dia do Bombeiro Profissional assinala-se hoje pela primeira vez

Disparidade de situações laborais deve ser resolvida, diz associação

Uma carreira única para os bombeiros profissionais e definição de regras de avaliação de desempenho adequadas às especificidades do serviço prestado. São estas as principais reivindicações que a Associação Nacional de Bombeiros Profissionais (ANBP) faz no Dia Nacional do Bombeiro Profissional, assinalado hoje.

Comemorado pela primeira vez, o dia pretende homenagear os bombeiros e alertar para as preocupações sentidas pelos profissionais, disse ao DN Fernando Curto, presidente da ANBP. O dia 11 de Setembro foi o escolhido devido à missão dos bombeiros no resgate das vítimas do World Trade Center.

Actualmente, há cerca de seis mil bombeiros profissionais, que se dividem entre sapadores, municipais, privativos (afectos a algumas grandes empresas como a Autoeuropa), canarinhos, e ainda outros que têm um vínculo profissional com as associações de bombeiros voluntários.

"Devia haver uma carreira única para estes bombeiros que estão em situações muito diferentes. Uns são contratados pelas câmaras, outros pelas associações, empresas, ou pela Autoridade Nacional de Protecção Civil", afirma Fernando Curto, acrescentando que esta é a única forma de uniformizar a profissão e acabar com a diversidade laboral. Esta disparidade, continua, verifica-se por exemplo em questões relacionadas com seguros, horas extra ou formação.

Ainda no campo laboral, a ANBP considera que o sistema geral de avaliação de desempenho da administração pública não se adequa às especificidades do socorro. "Não podemos ser avaliados pela quantidade de fogos que apagamos. Nem podemos abandonar o fogo quando acaba o turno. Devíamos ter estatuto especial", diz, confiante de que as negociações com o Governo sobre este tema estejam resolvidas até ao final do ano.

Fernando Curto defende ainda que os mais de mil bombeiros que integram as equipas de combate aos incêndios no Verão sejam profissionalizados, permanecendo nas corporações todo o ano. "Há trabalho para todo o ano. De prevenção, localização de pontos de água, ou de apoio aos agricultores nas queimadas."


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