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viação/Porto: Recuo da Ryanair é "uma má notícia" - Pires de Lima

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Porto, 11 Set (Lusa) - O empresário e presidente do Conselho Nacional do CDS-PP, António Pires de Lima, considerou hoje "uma má notícia para o Porto" o recuo da companhia aérea Ryanair na intenção de criar uma base no Aeroporto Francisco Sá Carneiro.

Em conferência de imprensa quarta-feira no Porto, o executivo de Marketing e Vendas para Portugal da Ryanair, Luís Fernandez-Mellado, apontou a falta de condições para a aposta no Porto e admitiu que a companhia pretende criar uma base de operações em Barcelona.

Há cerca de um ano, a companhia irlandesa de voos de baixo custo havia proposto à ANA, entidade gestora dos aeroportos portugueses, a instalação de uma base no Porto, prometendo a atracção de quatro milhões de passageiros, ao longo de sete anos, em troca de tarifas mais baixas.

A proposta acabou por não merecer uma resposta positiva da ANA, o que motivou um coro de críticas no Norte.

Em declarações à agência Lusa, à margem do seminário "Festivais, Bienais, Eventos - Sobreviver ao Entusiasmo Inicial", no Porto, Pires de Lima considerou este recuo da Ryanair "uma má notícia para o Porto" e defendeu também que a região Norte só teria a ganhar com uma gestão autónoma do Francisco Sá Carneiro.

"Sempre defendi que o Porto não pode ficar refém, na gestão de infra-estruturas, de uma lógica centralista", disse o gestor, acrescentando que falta agora confirmar se aparecem ou não "interessados em concorrer" à gestão do aeroporto do Porto.

Apesar de o consórcio Sonae/Soares da Costa se ter já manifestado interessado no negócio, tendo mesmo apresentado uma proposta nesse sentido ao Governo, o executivo tem manifestado bastantes reservas na eventual autonomização da gestão do Aeroporto Francisco Sá Carneiro, no âmbito do processo de privatização da ANA.

Em comunicado emitido hoje, a Câmara da Maia considerou também "bastante negativa para toda a região e, logicamente, para o país" a decisão da Ryanair.

"As razões que levam a Ryanair a escolher Barcelona, nomeadamente a burocracia e os custos das taxas seriam perfeitamente ultrapassadas tendo em conta as mais valias para todos nós da instalação de uma base desta companhia aérea no nosso aeroporto", sustenta o autarca.

No documento, Bragança Fernandes afirma-se, "enquanto presidente da Câmara Municipal da Maia, enquanto autarca da Área Metropolitana do Porto e da Região Norte e enquanto português, seriamente preocupado".

"Espero que não aconteça, em breve, um abandono do nosso aeroporto por parte da Ryanair, trocando-o por um dos aeroportos galegos, pelo facto de estes oferecerem melhores condições económicas", alerta o autarca.

Para o presidente da Câmara da Maia, a gestão privada do Aeroporto Sá Carneiro, designadamente através de uma parceria público/privada envolvendo as autarquias da Área Metropolitana do Porto ou a Junta Metropolitana, "seria a melhor solução para tornar o aeroporto uma infra-estrutura atractiva e um pólo de dinamização económico de toda a região".

PD.

Lusa/Fim
 
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