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Governo português desaconselha viagens para o país
Oito pessoas morreram esta quinta-feira na região de Pando, no norte da Bolívia, devido aos confrontos entre os apoiantes de Evo Morales e os seus opositores, informa a CNN.
O porta-voz do governador de Pando, Hugo Mopi, garante que há ainda 30 feridos e que as vítimas mortais eram apoiantes da autonomia da região.
Já na província de Tarija, no sul do país, 88 pessoas ficaram feridas segundo as autoridades locais.
Nesta região, conhecida por ser rica em gás natural, os opositores de Morales destruíram um pipeline, que vai trazer prejuízos sobretudo à Argentina e ao Brasil, e prometem continuar com o mesmo alvo.
Chávez ameaça intervir na Bolívia se Morales for «derrubado» ou «morto»
As autoridades locais e o líder da oposição, Jorge Quiroga, acusam o governo de Evo Morales de fornecer armas aos seus apoiantes.
O clima de violência que se vive no país teve origem nas regiões que exigem um estatuto de autonomia e foi alimentado pelas recentes declarações de Morales, nas quais exigiu a expulsão do embaixador norte-americano, Philip Goldberg, por considerar que o diplomata apoiou as manifestações da oposição e os governadores provinciais que recusam o projecto de Constituição.
As regiões rebeldes da parte oriental do país, cujos habitantes são sobretudo de origem europeia ou mestiços, opõem-se ao projecto de Constituição de inspiração socialista promovido por Morales, primeiro presidente ameríndio da Bolívia, que quer redistribuir as riquezas pelas comunidades índias muito pobre das regiões andinas.
«Face aos actos de violência registados nos passados dias na Bolívia, com incidência particular nos departamentos de Santa Cruz, Tarija e Benin, é de todo desaconselhável para os turistas nacionais qualquer viagem à Bolívia, em particular aos departamentos de maior conflitualidade», lê-se na página electrónica da Secretaria de Estado das Comunidades Portuguesas, citada pela Lusa.
De acordo com fonte do gabinete do Secretário de Estado das Comunidades, António Braga, estão inscritos nos serviços consulares como residentes na Bolívia 50 portugueses. «Estão todos bem», acrescentou a mesma fonte.
Portugal não tem qualquer representação diplomática na Bolívia, sendo os assuntos daquele país acompanhados pela Embaixada de Portugal em Lima, Peru.
IOL
Oito pessoas morreram esta quinta-feira na região de Pando, no norte da Bolívia, devido aos confrontos entre os apoiantes de Evo Morales e os seus opositores, informa a CNN.
O porta-voz do governador de Pando, Hugo Mopi, garante que há ainda 30 feridos e que as vítimas mortais eram apoiantes da autonomia da região.
Já na província de Tarija, no sul do país, 88 pessoas ficaram feridas segundo as autoridades locais.
Nesta região, conhecida por ser rica em gás natural, os opositores de Morales destruíram um pipeline, que vai trazer prejuízos sobretudo à Argentina e ao Brasil, e prometem continuar com o mesmo alvo.
Chávez ameaça intervir na Bolívia se Morales for «derrubado» ou «morto»
Washington expulsa o embaixador da Bolívia
As autoridades locais e o líder da oposição, Jorge Quiroga, acusam o governo de Evo Morales de fornecer armas aos seus apoiantes.
O clima de violência que se vive no país teve origem nas regiões que exigem um estatuto de autonomia e foi alimentado pelas recentes declarações de Morales, nas quais exigiu a expulsão do embaixador norte-americano, Philip Goldberg, por considerar que o diplomata apoiou as manifestações da oposição e os governadores provinciais que recusam o projecto de Constituição.
As regiões rebeldes da parte oriental do país, cujos habitantes são sobretudo de origem europeia ou mestiços, opõem-se ao projecto de Constituição de inspiração socialista promovido por Morales, primeiro presidente ameríndio da Bolívia, que quer redistribuir as riquezas pelas comunidades índias muito pobre das regiões andinas.
Governo português desaconselha viagens para a Bolívia
«Face aos actos de violência registados nos passados dias na Bolívia, com incidência particular nos departamentos de Santa Cruz, Tarija e Benin, é de todo desaconselhável para os turistas nacionais qualquer viagem à Bolívia, em particular aos departamentos de maior conflitualidade», lê-se na página electrónica da Secretaria de Estado das Comunidades Portuguesas, citada pela Lusa.
De acordo com fonte do gabinete do Secretário de Estado das Comunidades, António Braga, estão inscritos nos serviços consulares como residentes na Bolívia 50 portugueses. «Estão todos bem», acrescentou a mesma fonte.
Portugal não tem qualquer representação diplomática na Bolívia, sendo os assuntos daquele país acompanhados pela Embaixada de Portugal em Lima, Peru.
IOL