O Presidente da Venezuela, Hugo Chávez, anunciou esta madrugada numa manifestação pública ter ordenado a expulsão, em 72 horas, do embaixador americano em Caracas, em solidariedade com a Bolívia, que também expulsou quarta-feira o representante americano em La Paz. Simultaneamente, Hugo Chávez ameaçou suspender o fornecimento de petróleo venezuelano para os Estados Unidos, que são o seu principal cliente, se Washington hostilizar o governo de Caracas.
“A partir deste momento, o embaixador ‘yankee’ em Caracas tem 72 horas para deixar a Venezuela, em solidariedade com a Bolívia”, declarou durante um encontro do seu partido em Puerto Cabello, a 120 quilómetros a oeste de Caracas.
“Vão para o diabo, yankees de merda”, acrescentou o Presidente Chávez.
O chefe de Estado venezuelano exprimiu a sua solidariedade com o seu homólogo boliviano, aliado e amigo, Evo Morales, que expulsou ontem o embaixador americano em La Paz, acusando-o de alimentar a divisão e o separatismo na Bolívia, confrontada com uma grave crise política interna.
Em resposta, os Estados Unidos decidiram ontem, por seu lado, expulsar o embaixador da Bolívia em Washington.
O Presidente Morales defronta os presidentes de cinco províncias (das nove do país) dirigidas por opositores, que lançaram em Agosto uma campanha de bloqueio de estradas a fim de protestar contra o poder central e obter um estatuto de maior autonomia.
Confrontos violentos eclodiram na passada segunda-feira nessas regiões chefiadas pela oposição. Os confrontos entre militantes pró-Morales e partidários da oposição terão feito pelo menos oito mortos durante o dia de ontem, no norte do país.
“Aqui há um povo digno, ‘yankees’ de merda. Vão para o Diabo cem vezes!”, repetiu Chávez, um dos homens mais odiados por Washington naquela região.
Os Estados Unidos abstiveram-se de fazer comentários. Um porta-voz do Departamento de Estado, Noel Clay, sublinhou apenas que “os Estados Unidos não foram informados através dos canais diplomáticos apropriados”.
A expulsão do embaixador americano em Caracas acontece poucas horas depois de Chávez ter denunciado uma alegada tentativa de Golpe de Estado contra si, precisando que o seu país é vítima de um “novo assalto imperialista”, em referência aos Estados Unidos.
Ameaça de corte de petróleo aos EUA
Durante a mesma reunião pública de ontem, Chávez ameaçou ainda suspender o fornecimento de petróleo venezuelano aos Estados Unidos, o seu principal cliente, se Washington ameaçar e hostilizar a Venezuela.
Em caso de agressão americana contra a Venezuela, “não haverá mais petróleo para o povo dos Estados Unidos”, advertiu.
A Venezuela é o quinto fornecedor de petróleo aos EUA, com 1,1 milhões de barris por dia durante o primeiro trimestre de 2008.
“Nós queremos ser livres, aconteça o que acontecer”, sublinhou.
Público
“A partir deste momento, o embaixador ‘yankee’ em Caracas tem 72 horas para deixar a Venezuela, em solidariedade com a Bolívia”, declarou durante um encontro do seu partido em Puerto Cabello, a 120 quilómetros a oeste de Caracas.
“Vão para o diabo, yankees de merda”, acrescentou o Presidente Chávez.
O chefe de Estado venezuelano exprimiu a sua solidariedade com o seu homólogo boliviano, aliado e amigo, Evo Morales, que expulsou ontem o embaixador americano em La Paz, acusando-o de alimentar a divisão e o separatismo na Bolívia, confrontada com uma grave crise política interna.
Em resposta, os Estados Unidos decidiram ontem, por seu lado, expulsar o embaixador da Bolívia em Washington.
O Presidente Morales defronta os presidentes de cinco províncias (das nove do país) dirigidas por opositores, que lançaram em Agosto uma campanha de bloqueio de estradas a fim de protestar contra o poder central e obter um estatuto de maior autonomia.
Confrontos violentos eclodiram na passada segunda-feira nessas regiões chefiadas pela oposição. Os confrontos entre militantes pró-Morales e partidários da oposição terão feito pelo menos oito mortos durante o dia de ontem, no norte do país.
“Aqui há um povo digno, ‘yankees’ de merda. Vão para o Diabo cem vezes!”, repetiu Chávez, um dos homens mais odiados por Washington naquela região.
Os Estados Unidos abstiveram-se de fazer comentários. Um porta-voz do Departamento de Estado, Noel Clay, sublinhou apenas que “os Estados Unidos não foram informados através dos canais diplomáticos apropriados”.
A expulsão do embaixador americano em Caracas acontece poucas horas depois de Chávez ter denunciado uma alegada tentativa de Golpe de Estado contra si, precisando que o seu país é vítima de um “novo assalto imperialista”, em referência aos Estados Unidos.
Ameaça de corte de petróleo aos EUA
Durante a mesma reunião pública de ontem, Chávez ameaçou ainda suspender o fornecimento de petróleo venezuelano aos Estados Unidos, o seu principal cliente, se Washington ameaçar e hostilizar a Venezuela.
Em caso de agressão americana contra a Venezuela, “não haverá mais petróleo para o povo dos Estados Unidos”, advertiu.
A Venezuela é o quinto fornecedor de petróleo aos EUA, com 1,1 milhões de barris por dia durante o primeiro trimestre de 2008.
“Nós queremos ser livres, aconteça o que acontecer”, sublinhou.
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