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Dia Nacional do Bombeiro Profissional

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Dia Nacional do Bombeiro Profissional

“Os bombeiros profissionais são uma peça essencial na Protecção Civil”
Numa cerimónia presidida pelo ministro da Administração Interna, várias companhias de bombeiros sapadores, municipais e profissionais comemoraram o primeiro Dia Nacional do Bombeiro Profissional, que teve lugar ontem na praça do Bocage.
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“Quero reiterar uma palavra do meu apreço e desejo de felicidades na acção futura aos bombeiros portugueses nesta data tão significativa”, expressou o Ministro da Administração Interna, em referência ao 11 de Setembro, data em que aconteceu o atentado às torres gémeas do World Trade Center, em Nova Iorque. “Foi nesse dia que, à escala planetária, os bombeiros revelaram o seu valor para socorrerem pessoas carentes na sequência desse grande atentado”, acrescentou.

As qualidades dos bombeiros profissionais foram enaltecidas por Rui Pereira. “Os bombeiros profissionais, pela sua especialização, competência, dedicação permanente, são uma peça essencial na Protecção Civil portuguesa e por isso queremos que a sua actividade continue a ser eficaz e eficiente e continuará a ser apoiada pelo Governo”, garantiu o responsável.

Recuando um pouco no tempo, Fernando Curto, Presidente da Associação Nacional de Bombeiros Profissionais (ANBP) lembrou que “há alguns anos éramos ignorados e não possuíamos qualquer representação em nenhuma instituição. Hoje está tudo diferente graças à ANBP e ao seu trabalho, às lutas e ao crer sério das nossas posições”.

O responsável elogiou ainda a actuação da ANBP, que, “ao longo dos últimos 20 anos, revolucionou, não só a área da reivindicação, como a da formação, o contacto com as populações e ainda levou até aos jovens e às escolas a cultura da segurança”.

Sem papas na língua, Fernando Curto recordou que “quem há mis de dezassete anos nos diagnosticava uma vida curta e para algumas instituições que temiam a concorrência de um sector que não representavam, devem estar deveras arrependidos, pois o percurso que a ANBP efectuou até hoje é, sem dúvida, merecedor dos mais rasgados elogios”.

O presidente da ANBP referiu que foi esta associação que tornou a profissão de bombeiro profissional “uma referência nacional” e acrescenta que “o Heroísmo não apaga incêndios!”. Assim, o responsável crê que se deve “apostar definitivamente em profissionalizar este sector e não há que ter receio em assumir tal facto”.

Fernando Curto adianta ainda que “em Portugal não existe nenhum outro sector fundamental para a sociedade que seja exercido por voluntários”, dando com exemplo a educação, o serviço nacional de saúde e o serviço de segurança.

A presidente da Câmara Municipal de Setúbal, mostrou-se honrada em receber “no nosso concelho esta importante celebração, em especial porque se trata de homenagear homens e mulheres que, todos os dias, põem em risco a própria vida para socorrer os outros”.

Realçando o facto de Setúbal ser “um dos seis concelhos que possuem uma companhia profissional”, Maria das Dores Meira revelou compreender a escolha da cidade para estas comemorações como “um reconhecimento do nosso papel e permanente contributo para que o sistema de prestação de socorro seja cada vez mais qualificado”.

A autarca recordou ainda o “imenso trabalho” promovido para “dotar a nossa Companhia de Bombeiros Sapadores de uma estrutura de funcionamento eficaz”.

Dirigindo-se ao ministro Rui Pereira, a presidente da autarquia apelou à criação de “um novo enquadramento jurídico para estes corpos profissionais que garantisse às autarquias a recuperação de parte do avultado investimento feito anualmente nos bombeiros”.

Dores Meira explicou que os habitantes no concelho de Setúbal são “triplamente tributados para financiar estes meios de socorro” e que, mesmo assim, “não beneficiamos de uma tratamento diferenciado em matéria de financiamento”.

Desta forma, a responsável entende que “as Câmaras Municipais com bombeiros profissionais devem ser dotadas dos meios financeiros necessários à sua actividade” e requer “a extinção do imposto de incêndio”.


Vera Gomes
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