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Venezuela: Caracas e Lisboa assinaram nove novos acordos de cooperação
Caracas, 13 Set (Lusa) - Portugal e a Venezuela assinaram hoje nove novos acordos de cooperação bilateral que vão permitir a ambos países avançar com projectos nos sectores eléctrico, agro-alimentar e habitação.
Os acordos foram assinados no palácio presidencial de Miraflores, onde além do presidente da Venezuela, Hugo Chávez e do ministro de Economia e Inovação de Portugal, Manuel Pinho, estiveram representantes de duas dezenas de empresas portuguesas interessadas em desenvolver diversos projectos naquele país latino-americano.
O primeiro dos acordos, uma carta de intenções entre o Fundo para o Desenvolvimento Endógeno da Venezuela (Fonendógeno) e a empresa portuguesa Rumoflex, tem como propósito a aquisição, instalação e desenvolvimento de maquinaria e equipamentos para a recolha e processamento de resíduos sólidos e águas residuais.
O segundo documento assinado foi um memorando de entendimento entre a Corporação Eléctrica Nacional e a EIP-Electricidade Industrial Portuguesa, Janz, Cabelte, Efacec e o Instituto de Soldadura e Qualidade para o desenvolvimento do sector eléctrico venezuelano.
Este memorando tem como propósito avaliar a capacidade para desenvolver uma rede de valor do sector eléctrico venezuelano mediante uma associação estratégica para o desenvolvimento de abastecimento de serviços, materiais e equipamentos para a geração, transmissão, distribuição e comercialização de energia eléctrica.
Por outro lado a estatal Pdval (Petroléos da Venezuela Alimentos) e a GEP/Sogyma (que integra as empresas portuguesas Consulfrio, Centauro, Hiperfrio e Ferneto) assinaram um acordo para avançar com projectos na área de empacotagem e refrigeração.
A estatal Pdvsa Agrícola e a portuguesa Arsopi assinaram uma carta de intenção para a aquisição de fábricas completas e equipamentos para a produção de leite pasteurizado, manteiga e queijo na Venezuela.
Na área da habitação, o ministro português da Economia e Inovação, Manuel Pinho, e o ministro venezuelano das Relações Exteriores, Nicolás Maduro, decidiram assinar um acordo complementar que prevê o estabelecimento de fases para o processo de construção de habitações sociais, em duas etapas, a primeira que compreende a construção de 15.000 unidades e a segunda de 35.000.
Ambos os responsáveis assinaram ainda um acordo para a criação de um centro internacional de convenções na Venezuela e outro orientado para o desenvolvimento da indústria da Madeira na Venezuela, que vai desde a exploração florestal, serrações, processamento industrial de madeiras e componentes para a construção, que deverá iniciar-se nos próximos 45 dias.
Uma adenda ao contrato de abastecimento de medicamentos ao mercado venezuelano e uma carta de intenções entre o ministério venezuelano da Economia Comunal (antigas associações de vizinhos) e o ministério português da Economia e Inovação, para a criação de programas em matéria de transferência tecnológica, formação profissional e capacitação técnica, fazem também parte dos acordos assinados hoje.
FPG
Lusa/Fim
Caracas, 13 Set (Lusa) - Portugal e a Venezuela assinaram hoje nove novos acordos de cooperação bilateral que vão permitir a ambos países avançar com projectos nos sectores eléctrico, agro-alimentar e habitação.
Os acordos foram assinados no palácio presidencial de Miraflores, onde além do presidente da Venezuela, Hugo Chávez e do ministro de Economia e Inovação de Portugal, Manuel Pinho, estiveram representantes de duas dezenas de empresas portuguesas interessadas em desenvolver diversos projectos naquele país latino-americano.
O primeiro dos acordos, uma carta de intenções entre o Fundo para o Desenvolvimento Endógeno da Venezuela (Fonendógeno) e a empresa portuguesa Rumoflex, tem como propósito a aquisição, instalação e desenvolvimento de maquinaria e equipamentos para a recolha e processamento de resíduos sólidos e águas residuais.
O segundo documento assinado foi um memorando de entendimento entre a Corporação Eléctrica Nacional e a EIP-Electricidade Industrial Portuguesa, Janz, Cabelte, Efacec e o Instituto de Soldadura e Qualidade para o desenvolvimento do sector eléctrico venezuelano.
Este memorando tem como propósito avaliar a capacidade para desenvolver uma rede de valor do sector eléctrico venezuelano mediante uma associação estratégica para o desenvolvimento de abastecimento de serviços, materiais e equipamentos para a geração, transmissão, distribuição e comercialização de energia eléctrica.
Por outro lado a estatal Pdval (Petroléos da Venezuela Alimentos) e a GEP/Sogyma (que integra as empresas portuguesas Consulfrio, Centauro, Hiperfrio e Ferneto) assinaram um acordo para avançar com projectos na área de empacotagem e refrigeração.
A estatal Pdvsa Agrícola e a portuguesa Arsopi assinaram uma carta de intenção para a aquisição de fábricas completas e equipamentos para a produção de leite pasteurizado, manteiga e queijo na Venezuela.
Na área da habitação, o ministro português da Economia e Inovação, Manuel Pinho, e o ministro venezuelano das Relações Exteriores, Nicolás Maduro, decidiram assinar um acordo complementar que prevê o estabelecimento de fases para o processo de construção de habitações sociais, em duas etapas, a primeira que compreende a construção de 15.000 unidades e a segunda de 35.000.
Ambos os responsáveis assinaram ainda um acordo para a criação de um centro internacional de convenções na Venezuela e outro orientado para o desenvolvimento da indústria da Madeira na Venezuela, que vai desde a exploração florestal, serrações, processamento industrial de madeiras e componentes para a construção, que deverá iniciar-se nos próximos 45 dias.
Uma adenda ao contrato de abastecimento de medicamentos ao mercado venezuelano e uma carta de intenções entre o ministério venezuelano da Economia Comunal (antigas associações de vizinhos) e o ministério português da Economia e Inovação, para a criação de programas em matéria de transferência tecnológica, formação profissional e capacitação técnica, fazem também parte dos acordos assinados hoje.
FPG
Lusa/Fim