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Governo quer estabelecer um cluster aeroespacial nos Açores
A afirmação é do secretário regional da Habitação e Equipamentos, José Contente.
O Executivo mantém uma “inequívoca vontade” em continuar a estabelecer, no Arquipélago, um “cluster” aeroespacial, afirmou, na sexta-feira, em Ponta Delgada, o secretário regional da Habitação e Equipamentos, José Contente.
Este “cluster” seria direccionado, sobretudo, para a criação de emprego qualificado e de novas receitas para a Região. Para o efeito, foi assinado, por José Contente, um protocolo de cooperação com a Direcção Geral do Instituto Geográfico Nacional de Espanha (IGN). Este acordo inclui a implementação de uma Rede Atlântica de Estações Geodinâmicas e Espaciais (RAEGE), destinada à realização de estudos na área da astronomia, geodesia, geofísica e das correspondentes aplicações de serviço público.
Segundo explicou o secretário regional da Habitação e Equipamentos, a rede em causa prevê a instalação de duas Estações Geodésicas Fundamentais (EGF) nos Açores – uma nas Flores e outra em S. Miguel – e outras tantas em território espanhol.
No que diz respeito às futuras estações, José Contente afirmou, ainda, que está prevista a criação de dois centros base (Açores e Espanha), indicando, também, que o Governo Regional e o IGN acordaram iniciar o estudo de viabilidade que permita determinar os procedimentos e recursos necessários ao funcionamento e exploração da Rede Atlântica de Estações Geodinâmicas e Espaciais.
O secretário regional da Habitação e Equipamentos sublinhou, também, que as futuras estações das Flores e de S. Miguel serão operadas por técnicos de alta qualificação profissional como astrónomos, engenheiros electrotécnicos, engenheiros técnicos e operadores que poderão ser recrutados nos Açores.
Além de admitir a possibilidade de ambas as estações entrarem em funcionamento em 2009, permitindo aos Açores fazerem parte de uma rede espacial mais vasta no quadro da globalização saudável que a Região Autónoma pretende assumir, José Contente reiterou o empenho do Governo em reforçar a centralidade do Arquipélago, com a afirmação das ilhas no Atlântico, desta vez, com um novo projecto de grande alcance.
No domínio destas trajectórias de desenvolvimento regional, referiu-se, ainda, a algumas acções e medidas concretizadas e em curso nas ilhas, nomeadamente ao projecto da estação da Agência Espacial Europeia (ESA) em Santa Maria, à Cartografia Digital, à Rede de Estações Permanentes da Região Autónoma dos Açores (REPRAA) e ao projecto NEREUS relativo às Regiões Europeias que utilizam tecnologia espacial.
Só nos projectos ESA, Cartografia Digital e Rede de Estações Permanentes da Região Autónoma dos Açores, o Executivo açoriano já investiu mais de quatro milhões de euros, concluiu José Contente.
jornaldiario
A afirmação é do secretário regional da Habitação e Equipamentos, José Contente.
O Executivo mantém uma “inequívoca vontade” em continuar a estabelecer, no Arquipélago, um “cluster” aeroespacial, afirmou, na sexta-feira, em Ponta Delgada, o secretário regional da Habitação e Equipamentos, José Contente.
Este “cluster” seria direccionado, sobretudo, para a criação de emprego qualificado e de novas receitas para a Região. Para o efeito, foi assinado, por José Contente, um protocolo de cooperação com a Direcção Geral do Instituto Geográfico Nacional de Espanha (IGN). Este acordo inclui a implementação de uma Rede Atlântica de Estações Geodinâmicas e Espaciais (RAEGE), destinada à realização de estudos na área da astronomia, geodesia, geofísica e das correspondentes aplicações de serviço público.
Segundo explicou o secretário regional da Habitação e Equipamentos, a rede em causa prevê a instalação de duas Estações Geodésicas Fundamentais (EGF) nos Açores – uma nas Flores e outra em S. Miguel – e outras tantas em território espanhol.
No que diz respeito às futuras estações, José Contente afirmou, ainda, que está prevista a criação de dois centros base (Açores e Espanha), indicando, também, que o Governo Regional e o IGN acordaram iniciar o estudo de viabilidade que permita determinar os procedimentos e recursos necessários ao funcionamento e exploração da Rede Atlântica de Estações Geodinâmicas e Espaciais.
O secretário regional da Habitação e Equipamentos sublinhou, também, que as futuras estações das Flores e de S. Miguel serão operadas por técnicos de alta qualificação profissional como astrónomos, engenheiros electrotécnicos, engenheiros técnicos e operadores que poderão ser recrutados nos Açores.
Além de admitir a possibilidade de ambas as estações entrarem em funcionamento em 2009, permitindo aos Açores fazerem parte de uma rede espacial mais vasta no quadro da globalização saudável que a Região Autónoma pretende assumir, José Contente reiterou o empenho do Governo em reforçar a centralidade do Arquipélago, com a afirmação das ilhas no Atlântico, desta vez, com um novo projecto de grande alcance.
No domínio destas trajectórias de desenvolvimento regional, referiu-se, ainda, a algumas acções e medidas concretizadas e em curso nas ilhas, nomeadamente ao projecto da estação da Agência Espacial Europeia (ESA) em Santa Maria, à Cartografia Digital, à Rede de Estações Permanentes da Região Autónoma dos Açores (REPRAA) e ao projecto NEREUS relativo às Regiões Europeias que utilizam tecnologia espacial.
Só nos projectos ESA, Cartografia Digital e Rede de Estações Permanentes da Região Autónoma dos Açores, o Executivo açoriano já investiu mais de quatro milhões de euros, concluiu José Contente.
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