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Benavente - Trabalhos de contenção da mancha vão demorar pelo menos uma semana

C.S.I.

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15 Set 2008, 14:33h

O presidente da Câmara de Benavente, António Ganhão, adiantou que os trabalhos de contenção da mancha de fuleóleo derramada de um tanque pertencente à fábrica IDAl no domingo vão demorar pelo menos mais uma semana.

A IDAL, fábrica de transformação de tomate localizada em Benavente e responsável pelo concentrado de tomate de Heinz e pela marca Guloso, sofreu domingo um derrame de fuleóleo, estando em curso uma operação de limpeza.

“A situação está bem melhor que domingo. Está a ser feito o controle do produto através de uma barreira de retenção e aspirações”, contou o autarca.

De acordo com António Ganhão, só depois da maré vazia é que se terá a noção clara do que é que há de substancial para remover.

No local estão a Marinha Portuguesa, elementos da empresa Carmona, especializada neste tipo de limpeza e Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional de Lisboa e Vale do Tejo.

“Os trabalhos vão decorrer durante pelo menos mais uma semana, segundo a Marinha, mas no que diz respeito à empresa especializada esta deverá ficar a operar durante mais tempo”, adiantou.

O presidente da Câmara de Benavente sublinhou que ainda não é possível saber ao certo o que causou o derrame.

“Ainda não é possível determinar mas o que se sabe é que o produto terá escapado por um tubo de um das duas ETAR que a fábrica tem e que deveria estar eliminado há anos. Foi por aí que se verificou a descarga na Vala Nova”, disse.

O autarca adiantou que já foi levantado um inquérito, quer pelas autoridades responsáveis quer pela própria empresa.

Questionado sobre se a empresa cumpria todos os requisitos de segurança, António Ganhão disse que não podia afirmar que esta não cumpria.

“Não posso afirmar que não. Durante 12 anos considerámos a empresa amiga do ambiente mas anteriormente sim quando não tinha ETAR”, disse.

António Ganhão disse que este acidente era de todo inesperado e garantiu que não há risco para as populações e campos mas sim para a fauna piscícola, para os animais que vivem no rio ou nas margens.

No que diz respeito às críticas feitas pela associação ambientalista Quercus sobre alegada demora na verificação da anomalia e alerta às autoridades, o autarca garantiu que o processo foi célere.

Em comunicado divulgado domingo à noite, a organização disse estranhar o “enorme tempo” desde a verificação da suposta anomalia e o alerta às autoridades, “já em situação de desastre ambiental (entre a tarde de sábado e o dia de domingo)”.

“O derrame aconteceu segundo julgo saber cerca das 09:00 de domingo. Entre o momento em que tivemos conhecimento da situação e o momento em que a empresa passou a estar disponível no local não terá passado uma hora”, salientou.


O MIRANTE
 
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