Os investidores da Lehman Brothers podem ver o dinheiro que têm em acções desaparecer. Isto porque a lei das falências dos EUA determina que os accionistas são os últimos a serem ressarcidos nestes casos. Já os credores podem ser afectados com dezenas de mil milhões de dólares de prejuízos.
A Lehman Brothers protagoniza a maior falência de sempre nos Estados Unidos, com uma dívida total de 613 mil milhões de dólares e activos avaliados em 639 mil milhões de dólares. Seis vezes mais do que a Worldcom.
Os accionistas deverão ser um dos mais afectados, uma vez que a lei de falências dos EUA determina que estes são os últimos a serem pagos, já depois de todos os credores.
“Os únicos vencedores aqui são os parceiros de negociação da Lehman que conseguiram realizar os seus negócios ontem à noite”, afirmou o advogado da Adorno & Yoss, Charles Tatelbaum, citado pela Bloomberg. “Todos os outros vão sair perdedores”.
Os credores poderão ser lesados em dezenas de mil milhões de dólares, de acordo com a Bloomberg.
Os investidores de obrigações não garantidas do banco de investimento deverão receber entre 60 e 80 cêntimos por cada dólar de dívida, depois das obrigações terem chegado a negociar nos 32 cêntimos, realçou a equipa de analistas, liderada por David Hendler e Baylor Lancaster, numa note de “research” hoje divulgada.
A Lehman Brothers, fundada em 1850, entregou hoje um pedido de falência, depois de várias companhias terem desistido da sua compra e o Governo norte-americano ter recusado uma intervenção como fez na Freddie Mac, Fannie Mae e Bear Stearns.
Foi um fim-de-semana intenso em Nova Iorque, com Governo, Fed e bancos de Wall Street a tentarem salvar a Lehman da falência, mas a relutância do Executivo norte-americano em financiar uma oferta sobre o banco de investimento acabou por ditar o fim da companhia.
O Bank of America e o Barclays anunciaram ontem à noite que já não estavam interessados na aquisição da Lehman e a esta companhia não restou outra solução do que anunciar em comunicado que vai apresentar o pedido de falência, ao abrigo do capitulo 11, num tribunal de Nova Iorque.
Jornal de Negócios
A Lehman Brothers protagoniza a maior falência de sempre nos Estados Unidos, com uma dívida total de 613 mil milhões de dólares e activos avaliados em 639 mil milhões de dólares. Seis vezes mais do que a Worldcom.
Os accionistas deverão ser um dos mais afectados, uma vez que a lei de falências dos EUA determina que estes são os últimos a serem pagos, já depois de todos os credores.
“Os únicos vencedores aqui são os parceiros de negociação da Lehman que conseguiram realizar os seus negócios ontem à noite”, afirmou o advogado da Adorno & Yoss, Charles Tatelbaum, citado pela Bloomberg. “Todos os outros vão sair perdedores”.
Os credores poderão ser lesados em dezenas de mil milhões de dólares, de acordo com a Bloomberg.
Os investidores de obrigações não garantidas do banco de investimento deverão receber entre 60 e 80 cêntimos por cada dólar de dívida, depois das obrigações terem chegado a negociar nos 32 cêntimos, realçou a equipa de analistas, liderada por David Hendler e Baylor Lancaster, numa note de “research” hoje divulgada.
A Lehman Brothers, fundada em 1850, entregou hoje um pedido de falência, depois de várias companhias terem desistido da sua compra e o Governo norte-americano ter recusado uma intervenção como fez na Freddie Mac, Fannie Mae e Bear Stearns.
Foi um fim-de-semana intenso em Nova Iorque, com Governo, Fed e bancos de Wall Street a tentarem salvar a Lehman da falência, mas a relutância do Executivo norte-americano em financiar uma oferta sobre o banco de investimento acabou por ditar o fim da companhia.
O Bank of America e o Barclays anunciaram ontem à noite que já não estavam interessados na aquisição da Lehman e a esta companhia não restou outra solução do que anunciar em comunicado que vai apresentar o pedido de falência, ao abrigo do capitulo 11, num tribunal de Nova Iorque.
Jornal de Negócios