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WAM: o robô cirurgião

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Fev 29, 2008
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Tecnologia vai permitir operações não invasivas e ecografias à distância

WAM: o robô cirurgião

A Universidade de Coimbra está a desenvolver o WAM, um robô cirurgião que pode estar no mercado dentro de cinco a sete anos





Investigadores da Univ. Coimbra estão a criar um robô que, em breve, estará apto a realizar cirurgias minimamente invasivas nos hospitais, com grande inovação relativamente às soluções existentes.
Dentro de um ou dois anos poderá ser utilizado já em situações reais na tele-ecografia, por ser uma aplicação não invasiva, e um ano depois poderá ser testado em cirurgia de cadáveres, antes de humanos vivos, explicou à Lusa Rui Cortesão, coordenador do projecto.
Para este docente de electrotécnica na Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC), este robô em desenvolvimento pesará apenas 27 quilogramas e será 'bastante mais barato', do que um similar existente no mercado, o Da Vinci.
Segundo Rui Cortesão, o Da Vinci custa um milhão de euros, tem uma dimensão elevada, ocupando uma sala, e não transmite ao cirurgião a sensação de contacto, a informação de força, ao contrário do sistema em desenvolvimento.
O robô médico, designado de WAM, de acordo com o investigador, será indicado para cirurgia minimamente invasiva, ou seja, para a cirurgia que se realiza através de pequenos orifícios abertos no corpo humano, ou pelos orifícios naturais.
'Melhor conforto para o cirurgião, integração em tempo real dos dados intra-operativos (movimento guiado por imagem e movimento controlado por força), cirurgia menos dolorosa e traumatizante para o paciente e tempo de recuperação mais curto', são algumas das características do invento, refere uma nota da FCTUC.
O robô, que poderá estar no mercado 'dentro de cinco a sete anos', possui 'um «coração» recheado de um software altamente sofisticado composto por inúmeros algoritmos de controlo e diversos sensores, dotando-o de uma inteligência superior e de graus de liberdade extra que estão ao dispor do cirurgião', acrescenta.
Segundo o comunicado, o WAM 'tem uma precisão intrínseca para garantir a máxima segurança', dispondo de uma 'arquitectura de controlo global para garantir tolerância a falhas sensoriais e robustez a erros nos modelos',
Além da utilização na cirurgia, o robô ajuda o cirurgião no treino de destreza para situações reais e poderá ter uma aplicação na tele-ecografia.
'Com o encerramento de maternidades este robô poderá ser uma boa opção. O ginecologista pode estar em Coimbra e examinar ecografias de Bragança, Viseu, Guarda ou Castelo Branco. Para tal bastará a presença de um técnico no hospital', refere a FCTUC.

Com este robô, as tele-ecografias (à distância) podem ser uma realidade


Fonte. o primeiro de janeiro
 
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