Bolsa de Lisboa perde mais de 6% em cinco dias com falência da Lehman.
A bolsa de Lisboa está em queda, pela segunda sessão consecutiva. O PSI-20 desvaloriza 0,87%, a acompanhar o movimento das restantes praças da Europa que continuam a ser penalizadas pela turbulência gerada pela falência do banco americano Lehman Brothers. Nas últimas cinco sessões, o mercado nacional recuou 6,6% e está já em mínimos de Julho.
Nesta última semana, o índice de referência português conseguiu valorizar apenas na sexta-feira, ganhos mais do que anulados pela queda acentuada de ontem (mais de 3%) e a nova sessão negativa de hoje. O “benchmark” nacional segue a cotar nos 8.025,58 pontos, com 17 dos 20 títulos em queda. Apenas três cotadas conseguem valorizar.
Na Europa, e passado o impacto do Lehman Brothers, as atenções viram-se agora para a seguradora AIG, a maior dos EUA. Os cortes de “ratings” de que foi alvo reavivaram a especulação em torno de uma eventual falência da empresa, isto porque o risco da dívida que necessita de emitir para conseguir efectuar a reestruturação necessária ficou mais elevado e torna mais difícil concretizar a operação.
A incerteza mantém-se assim nos mercados. Muitos investidores optam por sair das acções, fazendo recuar os principais índices. Na Europa, a generalidade das praças cai mais de 1,5%. Lisboa perde menos. Cerca de metade. Os ganhos da Portugal Telecom, EDP e Brisa impedem um desempenho mais “negro”.
A operadora segue a valorizar 0,57% para 7,08 euros, já a eléctrica nacional consegue uma subida de 0,16%. O mesmo não acontece com a EDP Renováveis. As acções da empresa liderada por Ana Maria Fernandes seguem a descer 1,98% para 5,95 euros, ainda pressionadas pela nota de investimento emitida ontem pelo BNP Paribas em que o banco recomenda a venda dos títulos, com um “target” de 5,80 euros.
A Brisa, classificada como um título defensivo, está a conseguir evitar a descida. Os títulos da concessionária avançam 0,78% para 6,499 euros e, em conjunto com PT e EDP travam as quedas acentuadas de empresas como a Galp Energia. A petrolífera cede mais de 4%, penalizada também pela queda acentuada dos preços do petróleo que chegaram a cotar abaixo dos 90 dólares em Londres.
A descer está também o sector financeiro. O BES recua 1,61% para 7,92 euros, já o BPI cai 1%, a reflectir a redução das avaliações dos analistas depois do ajuste das estimativas à venda de 49,9% do BFA. O BCP, o maior banco privado nacional, está praticamente inalterado. Os títulos da instituição seguem a deslizar ligeiros 0,08% para 1,189 euros.
Nota negativa também para a Jerónimo Martins, que cede 1,18% para 5,765 euros, e para as empresas Sonae. A “holding” perde 2,07%, seguida da Sonaecom que recua 2,25% para 1,866 euros. A Zon Multimedia está também em baixa, recuando 2,27% para 4,916 euros.
Jornal de Negócios
A bolsa de Lisboa está em queda, pela segunda sessão consecutiva. O PSI-20 desvaloriza 0,87%, a acompanhar o movimento das restantes praças da Europa que continuam a ser penalizadas pela turbulência gerada pela falência do banco americano Lehman Brothers. Nas últimas cinco sessões, o mercado nacional recuou 6,6% e está já em mínimos de Julho.
Nesta última semana, o índice de referência português conseguiu valorizar apenas na sexta-feira, ganhos mais do que anulados pela queda acentuada de ontem (mais de 3%) e a nova sessão negativa de hoje. O “benchmark” nacional segue a cotar nos 8.025,58 pontos, com 17 dos 20 títulos em queda. Apenas três cotadas conseguem valorizar.
Na Europa, e passado o impacto do Lehman Brothers, as atenções viram-se agora para a seguradora AIG, a maior dos EUA. Os cortes de “ratings” de que foi alvo reavivaram a especulação em torno de uma eventual falência da empresa, isto porque o risco da dívida que necessita de emitir para conseguir efectuar a reestruturação necessária ficou mais elevado e torna mais difícil concretizar a operação.
A incerteza mantém-se assim nos mercados. Muitos investidores optam por sair das acções, fazendo recuar os principais índices. Na Europa, a generalidade das praças cai mais de 1,5%. Lisboa perde menos. Cerca de metade. Os ganhos da Portugal Telecom, EDP e Brisa impedem um desempenho mais “negro”.
A operadora segue a valorizar 0,57% para 7,08 euros, já a eléctrica nacional consegue uma subida de 0,16%. O mesmo não acontece com a EDP Renováveis. As acções da empresa liderada por Ana Maria Fernandes seguem a descer 1,98% para 5,95 euros, ainda pressionadas pela nota de investimento emitida ontem pelo BNP Paribas em que o banco recomenda a venda dos títulos, com um “target” de 5,80 euros.
A Brisa, classificada como um título defensivo, está a conseguir evitar a descida. Os títulos da concessionária avançam 0,78% para 6,499 euros e, em conjunto com PT e EDP travam as quedas acentuadas de empresas como a Galp Energia. A petrolífera cede mais de 4%, penalizada também pela queda acentuada dos preços do petróleo que chegaram a cotar abaixo dos 90 dólares em Londres.
A descer está também o sector financeiro. O BES recua 1,61% para 7,92 euros, já o BPI cai 1%, a reflectir a redução das avaliações dos analistas depois do ajuste das estimativas à venda de 49,9% do BFA. O BCP, o maior banco privado nacional, está praticamente inalterado. Os títulos da instituição seguem a deslizar ligeiros 0,08% para 1,189 euros.
Nota negativa também para a Jerónimo Martins, que cede 1,18% para 5,765 euros, e para as empresas Sonae. A “holding” perde 2,07%, seguida da Sonaecom que recua 2,25% para 1,866 euros. A Zon Multimedia está também em baixa, recuando 2,27% para 4,916 euros.
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