Corte de "rating" ameaça plano de sobrevivência da AIG
As agências de notação financeira Standard & Poor’s e Moody’s reviram em baixa o “rating” do American International Group, uma medida que vem ameaçar o plano da maior seguradora americana em captar fundos de mais de 70 mil milhões de dólares para continuar a operar.
A S&P desceu o “rating” da AIG para A- e a Moodys desceu a notação para A2, o que vem colocar em causa os esforços da seguradora no seu plano de recapitalização. A maior seguradora americana está a procurar uma linha de crédito entre 70 e 75 mil milhões de dólares de outros bancos de investimento, como a Goldman Sachs e JPMorgan, para recompor os seus debilitados rácios de capital.
Ontem foi o quarto dia consecutivo de reuniões de alto nível na Fed, entre os banqueiros de Wall Street, reguladores e Governo, mas desta vez para tentar salvar a AIG, depois da falência da Lehman.
Ontem as acções da companhia desceram 61%, baixando a capitalização bolsista da empresa para 12,8 mil milhões de dólares. Desde o início do ano os títulos caem 92%.
Muitos especialistas adiantam que uma possível falência da AIG terá um impacto muito mais severo do que o fim da Lehman, dado que a exposição das instituições financeiras à companhia é muito maior. O colapso da AIG “será um problema muito maior do que vimos até aqui”, disse à CNBC o CEO do Bank of América.
Se a AIG não encontrar uma solução rápida, tem a ameaça de os investidores começarem a solicitar os colaterais associados aos empréstimos efectuados pela companhia. A dívida da companhia totaliza 441 mil milhões de dólares.
Jornal de Negócios
As agências de notação financeira Standard & Poor’s e Moody’s reviram em baixa o “rating” do American International Group, uma medida que vem ameaçar o plano da maior seguradora americana em captar fundos de mais de 70 mil milhões de dólares para continuar a operar.
A S&P desceu o “rating” da AIG para A- e a Moodys desceu a notação para A2, o que vem colocar em causa os esforços da seguradora no seu plano de recapitalização. A maior seguradora americana está a procurar uma linha de crédito entre 70 e 75 mil milhões de dólares de outros bancos de investimento, como a Goldman Sachs e JPMorgan, para recompor os seus debilitados rácios de capital.
Ontem foi o quarto dia consecutivo de reuniões de alto nível na Fed, entre os banqueiros de Wall Street, reguladores e Governo, mas desta vez para tentar salvar a AIG, depois da falência da Lehman.
Ontem as acções da companhia desceram 61%, baixando a capitalização bolsista da empresa para 12,8 mil milhões de dólares. Desde o início do ano os títulos caem 92%.
Muitos especialistas adiantam que uma possível falência da AIG terá um impacto muito mais severo do que o fim da Lehman, dado que a exposição das instituições financeiras à companhia é muito maior. O colapso da AIG “será um problema muito maior do que vimos até aqui”, disse à CNBC o CEO do Bank of América.
Se a AIG não encontrar uma solução rápida, tem a ameaça de os investidores começarem a solicitar os colaterais associados aos empréstimos efectuados pela companhia. A dívida da companhia totaliza 441 mil milhões de dólares.
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