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Ucrânia: Possibilidade de eleições antecipadas

Hdi

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Ucrânia: Possibilidade de o país ir de novo para eleições antecipadas.
Cai o governo da coligação ‘laranja’

A instabilidade política está de volta à Ucrânia. O governo de coligação caiu ontem e o país poderá ir para eleições antecipadas.

Os blocos Nossa Ucrânia-Autodefesa Popular e de Yulia Tymoshenko confirmaram o fim da coligação parlamentar. O anúncio oficial da queda da coligação ‘laranja’ foi feito pelo presidente da Rada (Parlamento), Arseni Iazteniuk.

O bloco Nossa Ucrânia-Autodefesa Popular, do presidente Viktor Yushchenko, e o bloco de Yulia Tymoshenko, força política que tem o nome da primeira-ministra, detinham em conjunto 227 dos 450 assentos parlamentares. Dirigentes dos bloco de Yulia Tymoshenko e do bloco de Vladímir Litvin ainda tentaram ontem chegar a acordo sobre um alargamento da coligação, com a adesão desta última força com representação parlamentar. No entanto, o bloco de Yushchenko manteve a decisão de pôr fim à aliança com a primeira-ministra.

As forças políticas com representação parlamentar têm agora 30 dias para conseguir criar uma nova coligação, o que se afigura como pouco provável. Caso as forças políticas não consigam criar uma nova coligação no prazo estabelecido,Yushchenkopoderá convocar eleições parlamentares antecipadas. Tymoshenko tem defendido a posição de que, se o país for para eleições antecipadas, estas não se devem limitar à eleição do Parlamento, mas também do presidente e dos órgãos de poder local.

UMA RUPTURA ANUNCIADA

A ruptura da coligação governamental ucraniana já era previsível. No passado dia 3, na sequência da crise na região após a guerra no Cáucaso entre a Geórgia e a Rússia, o presidente Viktor Yushchenko (pró-ocidental) ameaçou dissolver o Parlamento. Isto depois de ter acusado a primeira-ministra Yulia Tymoshenko de apoiar o opositor Viktor Yanukovych – pró-russo – e de tomar decisões 'anti-ucranianas'. Nessa altura, Yushchenko denunciou, pela TV,a formação de 'uma nova maioria' que não se baseava nos' interesses ucranianos,' integrada pelo BYT, o Partido Comunista e o Partido das Regiões (pró-russo). Essa intervenção ocorreu no dia seguinte à votação de várias emendas para restringir os poderes da presidência.

Correio da Manhã
 
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