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Lisboa: Quatro mil novos lugares pagos

Hdi

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A Câmara prepara novas regras para o estacionamento: mais áreas tarifadas a cargo da EMEL, 13 delas com um novo conceito: bolsas apenas para residentes (gratuito).

Em algumas das principais artérias do Príncipe Real, no centro de Lisboa, há parquímetros, mas ultimamente mais parecem mobiliário urbano degradado. Foram abandonados pela EMEL e por lá estão. O estacionamento faz-se como sempre se fez: à primeira oportunidade, no melhor espaço disponível, se necessário pisando o risco do Código da Estrada. Na Quinta da Luz, nas traseiras do Centro Comercial Colombo, a permanência dos carros também se faz como sempre se fez, mas aqui sem parquímetros.

Para as duas áreas (entre outras ) a Câmara Municipal de Lisboa prepara novidades. A Quinta da Luz será uma das novas zonas a explorar pela EMEL (Empresa Pública Municipal de Estacionamento de Lisboa). A proposta será votada na próxima quarta-feira, em sessão de câmara. Quanto começar a funcionar - a data prevista é o primeiro semestre do próximo ano -, será uma experiência-piloto. Às áreas tarifadas, localizadas nos principais eixos, de livre acesso para qualquer automobilista, juntar-se-ão "bolsas de estacionamento exclusivamente reservadas para veículos pertencentes a moradores". Um novo conceito, a ser votado na próxima quarta-feira.

Se para a Quinta da Luz se propõe um alargamento dos domínios da EMEL, no Príncipe Real tratar-se-á do regresso a uma área onde os parquímetros tiveram vida efémera. Também aqui surgirão territórios apenas para residentes.

"Queremos colocar a EMEL novamente a funcionar", diz Marcos Perestrello, o vereador responsável pelo pelouro da Mobilidade e do Espaço Público. No total, a Câmara pensa ter, até ao final de 2010, 15 zonas com novo modelo de funcionamento. A maior parte são áreas já exploradas, mas entretanto abandonadas, ou outras cuja existência apenas está no papel. Há também espaços que terão ainda de ser criados formalmente. Além da Quinta da Luz, na quarta-feira será submetida a votação a zona 47 (Pedras Negras, entre a Baixa e o Castelo). Sem data para formalização está uma nova área, nas Laranjeiras.

Os novos lugares pagos (4091) representam um acréscimo de cerca de 15% em relação aos 26 mil actualmente em exploração pela EMEL.

É sobretudo nas novas áreas que surgirão bolsas para residentes, embora também esteja prevista esta solução para zonas actualmente tarifadas pela EMEL, como Alvalade.
Um instrumento de gestão

"Queremos regular o estacionamento, pois é o grande instrumento de intervenção na mobilidade na cidade", diz Perestrello.

Será "um processo gradual", salienta o vereador, no qual destaca uma "mudança de paradigma": a destrinça entre as zonas apenas para residentes e os eixos tarifados. "Ao reservar lugar para moradores ao pé da sua porta, estamos a convidá-los a deixarem lá o carro e a usar o transporte público", afirma o autarca. Esta nova realidade implicará uma "nova estratégia de fiscalização", que "será intensificada nos eixos prioritários" e "mais reduzida no interior das bolsas para residentes", onde "os moradores poderão ajudar ao controlo".

O objectivo global desta intervenção, diz Perestrello, é tornar Lisboa "uma cidade mais amiga da qualidade de vida dos cidadãos e do ambiente".

Neste âmbito, a próxima sessão de câmara irá apreciar a criação do dístico verde. Este será atribuído, mediante requerimento, aos utilizadores de veículos não poluentes (as características das viaturas consideradas como tal serão fixadas anualmente pela autarquia). Os portadores do dístico verde terão uma bonificação de 30 minutos no tempo de estacionamento após o período de validade do título. O objectivo da iniciativa é "reduzir o impacto ambiental do trânsito automóvel", através da redução das emissões de CO2.

Expresso
 
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