BCE, Fed e BOJ
O Banco Central Europeu (BCE), a Reserva Federal dos EUA, o Banco do Japão, do Canadá e da Suíça voltaram, hoje, a realizar injecções concertadas de liquidez no mercado. O objectivo é acalmar o sistema financeiro mundial. Os mercados accionistas estão a reagir em alta.
“Esta acção concertada tem por objectivo dar resposta às elevadas pressões nos mercados de financiamento de curto prazo em dólares”, refere o comunicado citado pela Bloomberg. “Os bancos centrais vão continuar a trabalhar em conjunto e tomar as medidas necessárias para responder às pressões” existentes, acrescentam.
Os bancos centrais estão a injectar dólares nos mercados. A Fed autorizou que os seus congéneres mundiais, incluindo o BCE, o Banco do Japão, do Canadá e da Suíça avançassem com injecções de liquidez na moeda norte-americana, até um total de 180 mil milhões de dólares.
A reacção das autoridades monetárias pretende travar a escalada dos custos de financiamento de curto-prazo, em dólares. Ontem, o indexante a três meses registou a maior subida de 1999, aumentando os receios no mercado de mais falências no sector financeiro. O britânico HBOS sofreu as consequências de falta de capacidade de se financiar. Acabou comprado pelo Lloyd’s.
Não é a primeira vez que os bancos centrais se unem na tentativa de acalmar o sistema financeiro. As últimas operações têm sido, no entanto, individuais. Recentemente, o BCE injectou mais de 100 mil milhões de euros no mercado no espaço de apenas dois dias.
Ainda assim subsistem tensões nos mercados de crédito. O impacto desta crise de liquidez nos mercados accionistas tem sido bastante negativo. As bolsas na Europa afundaram, ontem. Os EUA fecharam em forte queda, com as acções da Morgan Stanley e a Goldman Sachs a registaram desvalorizações recorde.
Hoje, o arranque das praças europeias foi negativo. Mas o anúncio da operação concertada dos bancos centrais voltou a dar ânimo às bolsas. O DJ Stoxx 50 segue em alta de 0,76%. Madrid, Londres e Paris avançam. Os futuros dos EUA apontam igualmente para uma sessão em alta. O S&P 500 segue a ganhar mais de 1% e o Nasdaq sobe 0,83%.
Jornal de Negócios
O Banco Central Europeu (BCE), a Reserva Federal dos EUA, o Banco do Japão, do Canadá e da Suíça voltaram, hoje, a realizar injecções concertadas de liquidez no mercado. O objectivo é acalmar o sistema financeiro mundial. Os mercados accionistas estão a reagir em alta.
“Esta acção concertada tem por objectivo dar resposta às elevadas pressões nos mercados de financiamento de curto prazo em dólares”, refere o comunicado citado pela Bloomberg. “Os bancos centrais vão continuar a trabalhar em conjunto e tomar as medidas necessárias para responder às pressões” existentes, acrescentam.
Os bancos centrais estão a injectar dólares nos mercados. A Fed autorizou que os seus congéneres mundiais, incluindo o BCE, o Banco do Japão, do Canadá e da Suíça avançassem com injecções de liquidez na moeda norte-americana, até um total de 180 mil milhões de dólares.
A reacção das autoridades monetárias pretende travar a escalada dos custos de financiamento de curto-prazo, em dólares. Ontem, o indexante a três meses registou a maior subida de 1999, aumentando os receios no mercado de mais falências no sector financeiro. O britânico HBOS sofreu as consequências de falta de capacidade de se financiar. Acabou comprado pelo Lloyd’s.
Não é a primeira vez que os bancos centrais se unem na tentativa de acalmar o sistema financeiro. As últimas operações têm sido, no entanto, individuais. Recentemente, o BCE injectou mais de 100 mil milhões de euros no mercado no espaço de apenas dois dias.
Ainda assim subsistem tensões nos mercados de crédito. O impacto desta crise de liquidez nos mercados accionistas tem sido bastante negativo. As bolsas na Europa afundaram, ontem. Os EUA fecharam em forte queda, com as acções da Morgan Stanley e a Goldman Sachs a registaram desvalorizações recorde.
Hoje, o arranque das praças europeias foi negativo. Mas o anúncio da operação concertada dos bancos centrais voltou a dar ânimo às bolsas. O DJ Stoxx 50 segue em alta de 0,76%. Madrid, Londres e Paris avançam. Os futuros dos EUA apontam igualmente para uma sessão em alta. O S&P 500 segue a ganhar mais de 1% e o Nasdaq sobe 0,83%.
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