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Criação de «banco gigante» não chega para animar bolsa em Lisboa

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Fev 4, 2008
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PT e Galp Energia contrariam tendência negativa


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A bolsa em Lisboa continua a ser penalizada pelas incertezas que ocorrem nos mercados financeiros.

Depois da Reserva Federal norte-americana (Fed) ter conseguido «salvar» a maior seguradora dos EUA a AIG, ainda esta manhã foi anunciada a compra do HBOS pelo Llyods por mais de 15 mil milhões de euros.

Uma notícia que animou as bolsas europeias, com o IBEX a ganhar 0,31%, o DAX a somar 0,55%, o CAC a valorizar 0,32 e o FTSE 0,99%.

Por cá, o PSI20 derrapa 0,45% para os 7.915,90 pontos.
A liderar as perdas está a Teixeira Duarte ao derrapar 3,26% para os 0,92%.

Mas o destaque mais uma vez vai para a banca. O BES perde 1,67% para os 7,82 euros, o BPI derrapa 1,18% para os 2,07 euros e o BCP cai 1,08% para os 1,08 euros.

O banco de Santos Ferreira anunciou que pretende vender posição no BPI quando «for apropriado».

Destaque ainda para a Brisa que cai 1,04% para os 6,81 euros. A concessionária vai sair do capital da rival Abertis, revela o «Diário Económico». O objectivo é reduzir dívida e o plano engloba a venda de outros activos.

A contrariar esta tendência está a Galp Energia que soma 0,18% para os 11,09 euros. A Autoridade da Concorrência já revelou que vai ter acesso a mais dados sobre combustíveis, no dia em que o ministro da economia Manuel Pinho disse que os preços só não baixavam se o mercado não estivesse a funcionar.

No verde está também a PT que ganha 1,32% para os 7,13 euros. A operadora pode trocar capital da Africatel por activos na região, avança o «Jornal de Negócios».

Nos Estados Unidos, a sessão fechou ontem a negociar em terreno negativo, com o Dow Jones a derrapar 4,06% e o Nasdaq a desvalorizar 5,31%.


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