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A ASAE- Autoridade para a Segurança Alimentar e Económica encerrou, quarta-feira, o café «A Brasileira», em Braga, obrigando-o a fazer obras na copa da cozinha e nas casas de banho, disse esta quinta-feira à Lusa fonte do organismo.
Segundo a fonte, uma equipa de inspectores da ASAE entrou no café, por volta das 13:00 e deu, de forma discreta, a ordem de encerramento para a realização de obras, tendo elaborado o respectivo auto.
«A Brasileira», um ex-libris situado no centro histórico da cidade, é um dos mais antigos cafés de Braga, com 101 anos.
Contactada pela Lusa, a assessora de imprensa da ASAE, Lurdes Sousa confirmou que o organismo procedeu a uma acção de fiscalização num estabelecimento do centro de Braga, que foi encerrado, mas recusou-se a adiantar o seu nome, invocando as regras processuais em vigor.
Uma outra fonte da delegação regional do Norte da ASAE garantiu à Lusa que, embora não tenham sido encontrados problemas de higiene em produtos ou alimentos, o café tinha problemas que se prendiam, por exemplo, com o facto da copa usar madeiras na zona de serviço, o que viola as regras em vigor.
No espaço de uma semana é o segundo estabelecimento de restauração que a ASAE encerra em Braga, já que, há dias, havia dado ordem semelhante ao restaurante «Bacalhau à Narcisa».
A Brasileira, frequentada por pessoas de várias gerações, era conhecida por manter o tradicional «café de saco» (café de coador), a sua principal especialidade.
Em 2007, e em conferência de imprensa, os donos da loja anunciaram a realização de um estudo para restaurar a loja sem descaracterizar o seu traço original.
«O café necessita de renovação para se tornar mais agradável e confortável. O objectivo é criar um ambiente mais bonito», frisou, na ocasião, Elvira Pinheiro.
A intervenção, que implicaria o encerramento temporário, previa trabalhos de pintura, restauração do mobiliário, limpeza do interior e exterior do edifício, entre outras obras.
Durante o Estado Novo...
O café «A Brasileira» passou, desde a sua abertura, em 17 de Março de 1907, por quatro mãos. O fundador, Adolpho de Azevedo, um negociante portuense e vice-cônsul do Brasil em Braga, esteve à frente do estabelecimento durante 30 anos.
Durante o «Estado Novo» era o local onde os oposicionistas ao regime se reuniam diariamente, por contraste com os apoiantes de Salazar que se juntavam no café «A nova Brasileira» - entretanto desaparecido - e que se situava a poucos metros, do outro lado do Largo Barão de São Martinho.
«PD»
Segundo a fonte, uma equipa de inspectores da ASAE entrou no café, por volta das 13:00 e deu, de forma discreta, a ordem de encerramento para a realização de obras, tendo elaborado o respectivo auto.
«A Brasileira», um ex-libris situado no centro histórico da cidade, é um dos mais antigos cafés de Braga, com 101 anos.
Contactada pela Lusa, a assessora de imprensa da ASAE, Lurdes Sousa confirmou que o organismo procedeu a uma acção de fiscalização num estabelecimento do centro de Braga, que foi encerrado, mas recusou-se a adiantar o seu nome, invocando as regras processuais em vigor.
Uma outra fonte da delegação regional do Norte da ASAE garantiu à Lusa que, embora não tenham sido encontrados problemas de higiene em produtos ou alimentos, o café tinha problemas que se prendiam, por exemplo, com o facto da copa usar madeiras na zona de serviço, o que viola as regras em vigor.
No espaço de uma semana é o segundo estabelecimento de restauração que a ASAE encerra em Braga, já que, há dias, havia dado ordem semelhante ao restaurante «Bacalhau à Narcisa».
A Brasileira, frequentada por pessoas de várias gerações, era conhecida por manter o tradicional «café de saco» (café de coador), a sua principal especialidade.
Em 2007, e em conferência de imprensa, os donos da loja anunciaram a realização de um estudo para restaurar a loja sem descaracterizar o seu traço original.
«O café necessita de renovação para se tornar mais agradável e confortável. O objectivo é criar um ambiente mais bonito», frisou, na ocasião, Elvira Pinheiro.
A intervenção, que implicaria o encerramento temporário, previa trabalhos de pintura, restauração do mobiliário, limpeza do interior e exterior do edifício, entre outras obras.
Durante o Estado Novo...
O café «A Brasileira» passou, desde a sua abertura, em 17 de Março de 1907, por quatro mãos. O fundador, Adolpho de Azevedo, um negociante portuense e vice-cônsul do Brasil em Braga, esteve à frente do estabelecimento durante 30 anos.
Durante o «Estado Novo» era o local onde os oposicionistas ao regime se reuniam diariamente, por contraste com os apoiantes de Salazar que se juntavam no café «A nova Brasileira» - entretanto desaparecido - e que se situava a poucos metros, do outro lado do Largo Barão de São Martinho.
«PD»