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«Dístico verde» para carros menos poluentes está em estudo
O secretário de Estado do Ambiente defendeu hoje que os carros menos poluentes devem ter reduções no preço do estacionamento para reduzir as emissões em determinadas zonas, revelando que isso já está a ser estudado pela Câmara de Lisboa.
«Existem todas as razões para que [o estacionamento] seja mais barato para uns veículos e mais caro para outros. Por exemplo, nas zonas onde a qualidade do ar é pior, deve ser mais difícil estacionar um carro poluente», adiantou Humberto Rosa, que hoje participou num encontro internacional de empresas de estacionamento.
Segundo o governante, a viabilidade desta ideia está já a ser ponderada em Lisboa, onde poderá vir a ser criado um «dístico verde».
Questionada pela Lusa, a presidente da Empresa Municipal de Estacionamento de Lisboa (EMEL), Marina Ferreira, explicou que se trata de uma ideia que está a ser desenvolvida pela autarquia no sentido de atribuir um dístico a determinado veículos com características mais ecológicas, que lhes concederá uma bonificação em termos de preço.
Considerando que «o estacionamento é uma arma de controlo da entrada das viaturas privadas nas cidades», Humberto Rosa argumentou que esta «arma deve ser utilizada de forma mais eficaz», lembrando que «há situações graves de qualidade do ar em Portugal, nomeadamente em Lisboa e no Porto, onde a quantidade de partículas excede em muito os limites recomendados».
O Governo aprovou em Agosto dois planos de melhoria da qualidade do ar, em Lisboa e no Porto, com um conjunto de propostas que inclui, entre outras propostas, o pagamento de portagens segundo o número de passageiros por carro e a criação de vias exclusivas para veículos com mais ocupantes.
As Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional de Lisboa e do Porto têm de apresentar, até Fevereiro de 2009, um programa de execução relativo às medidas que vão ser adoptadas.
Diário Digital / Lusa
O secretário de Estado do Ambiente defendeu hoje que os carros menos poluentes devem ter reduções no preço do estacionamento para reduzir as emissões em determinadas zonas, revelando que isso já está a ser estudado pela Câmara de Lisboa.
«Existem todas as razões para que [o estacionamento] seja mais barato para uns veículos e mais caro para outros. Por exemplo, nas zonas onde a qualidade do ar é pior, deve ser mais difícil estacionar um carro poluente», adiantou Humberto Rosa, que hoje participou num encontro internacional de empresas de estacionamento.
Segundo o governante, a viabilidade desta ideia está já a ser ponderada em Lisboa, onde poderá vir a ser criado um «dístico verde».
Questionada pela Lusa, a presidente da Empresa Municipal de Estacionamento de Lisboa (EMEL), Marina Ferreira, explicou que se trata de uma ideia que está a ser desenvolvida pela autarquia no sentido de atribuir um dístico a determinado veículos com características mais ecológicas, que lhes concederá uma bonificação em termos de preço.
Considerando que «o estacionamento é uma arma de controlo da entrada das viaturas privadas nas cidades», Humberto Rosa argumentou que esta «arma deve ser utilizada de forma mais eficaz», lembrando que «há situações graves de qualidade do ar em Portugal, nomeadamente em Lisboa e no Porto, onde a quantidade de partículas excede em muito os limites recomendados».
O Governo aprovou em Agosto dois planos de melhoria da qualidade do ar, em Lisboa e no Porto, com um conjunto de propostas que inclui, entre outras propostas, o pagamento de portagens segundo o número de passageiros por carro e a criação de vias exclusivas para veículos com mais ocupantes.
As Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional de Lisboa e do Porto têm de apresentar, até Fevereiro de 2009, um programa de execução relativo às medidas que vão ser adoptadas.
Diário Digital / Lusa