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Impacte paisagístico de turbinas eólicas sem consenso

Satpa

GF Ouro
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Impacte paisagístico de turbinas eólicas sem consenso

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A luta contra a construção das turbinas eólicas industriais tem tido cada vez mais sucesso em diversas partes do mundo, desde os Estados Unidos à Austrália. Em Janeiro do ano passado, na Alemanha, a população de Bieswang conseguiu, depois de uma dura luta de dois anos, levar a que a empresa Windwârts desistisse da construção de um parque eólico na localidade.

Os habitantes lutam para que esta região do Reno não perca a sua beleza paisagística, considerando que a construção de parques eólicos representa uma violação da paisagem natural.


Em Portugal, a potência eólica instalada quadruplicou nos últimos três anos, ultrapassando já os 2500 MW. A presença imponente de torres e aerogeradores vai intensificar-se nos próximos anos na paisagem portuguesa, já que, em 2012, deverão estar instalados 5700 MW.


A instalação de qualquer infra-estrutura eólica deverá, segundo a arquitecta Cristina Castel Branco, ter em atenção a Convenção Europeia da Paisagem, a qual foi ratificada por Portugal. «Todas as grandes intervenções na paisagem, como a instalação de torres eólicas, devem ter em conta a convenção», indica a especialista.


Para Hélder Spínola, presidente da Quercus, «o impacte paisagístico das turbinas eólicas não faz confusão, desde que não seja em exagero». Segundo o ambientalista, «se pudéssemos ter o aproveitamento de energia eólica sem o impacto visual seria o ideal. De qualquer modo, preocupa-me mais a questão do ruído».


As resistências a nível local vão ganhando alguma expressão. Por exemplo, a proposta inicial do Plano de Ordenamento do Parque Natural de Montesinho não permitia a instalação de um parque eólico na serra de Montesinho, já que, segundo os habitantes, as torres eólicas iriam desvirtuar a paisagem».

Também a intenção de instalação de um parque eólico na Serra d'Arga foi contestada por moradores da freguesia da Montaria, em Viana do Castelo, que temiam pelo impacto visual e paisagístico das "ventoinhas gigantes".


Portal Ambiente
 

xicca

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Estudos avaliam impacto da energia eólica no ambiente


Efeitos de muitos moinhos de vento concentrados não estão claros.
Hélices poderiam ser reprojetadas para evitar impactos.


Há quem se pergunte: um projeto de utilização do vento para produzir um terço da energia de Nova York poderia afetar os sistemas climáticos?

As objeções usuais levantadas aos parques eólicos (campos repletos de cata-ventos gigantes) envolvem aspectos estéticos, custo, barulho e temores em relação à vida selvagem, pois o impacto climático desses parques ainda não foi conclusivamente estudado.

Houve ao menos um estudo preliminar de parques eólicos que sugeriu a possibilidade de um efeito adverso sobre os sistemas climáticos locais devido a uma grande fazenda eólica, com muitos moinhos de vento em uma área. Mas os pesquisadores também sugeriram que problemas potenciais poderiam ser aperfeiçoados com um redesenho das hélices para menor produção de turbulência.

O estudo, publicado em outubro de 2004 no "Journal of Geophysical Research", usou um modelo hipotético de um parque eólico muito maior do que qualquer um já construído: 10.000 turbinas, com pás medindo 165 pés, numa rede de 60 por 60 milhas ao centro-norte de Oklahoma.

Somnath Baidya Roy, autor-chefe, então em Princeton, disse que o impacto viria não muito das pás dos cata-ventos desacelerando o ar, mas da mistura atmosférica em seu rastro. A mistura de camadas de ar criaria condições mais quentes e secas na superfície, conforme sugeria o estudo.

Um rápido fluxo noturno de ar nas grandes planícies separa o ar frio e úmido, próximo ao chão, do ar mais seco de cima. A simulação descobriu que as turbinas pegariam esse jato noturno, com subseqüente turbulência e mistura vertical. Quando a massa de ar superior atingisse a superfície, o efeito quente e seco seria significativo, sugere o modelo.



G1
 
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