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brunocardoso

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Venezuela: Polícia localiza cadáver de luso-descendente sequestrado há três dias, o quarto assassinado em Setembro




Caracas, 19 Set (Lusa) - Agentes da polícia venezuelana localizaram o cadáver do comerciante luso-descendente, José António Díaz Rodríguez, de 48 anos, sequestrado há três dias em Coche, a sul de Caracas, revelou hoje a imprensa da capital.

Segundo o diário La Voz, o corpo do comerciante, com indícios de ter sido abatido por dois tiros, foi localizado nas proximidades de Caracas, numa zona florestal da descida de Tazón, um troço da auto-estrada que liga a capital venezuelana à região Centro do país, depois de ser avistado por um indigente. José António Díaz Rodríguez foi interceptado por desconhecidos pelas 23:40 horas locais de 16 de Setembro último (05:20 horas de 17 de Setembro, em Lisboa) na localidade de Carlos Delgado Chalbaud, nas proximidades do Mercado de Coche onde vendia hortaliças.

Segundo a imprensa venezuelana, horas mais tarde, os delinquentes comunicaram com a família para exigir o pagamento de 60 mil bolívares (aproximadamente 20 mil euros) pelo resgate.

Os familiares conseguiram reunir 19 mil bolívares fortes (aproximadamente 6.350 euros) em notas que segundo instruções dos sequestradores deixaram num sítio da auto-estrada Francisco Fajardo nas proximidades da urbanização Montalbán.

A falta de novo contacto e de notícias levou os familiares a denunciarem à polícia, nesse mesmo dia, o desaparecimento de José António Díaz Rodríguez, cujo corpo foi encontrado horas mais tarde.

"O cadáver indiciava que o crime fora cometido oito horas antes. Não estava identificado e apresentava dois impactos de bala", precisa o diário La Voz".

Fontes próximas da família confirmaram à Agência Lusa que José António Díaz Rodríguez é luso-descendente, filho de emigrantes naturais da Ponta do Sol.

Com este assassínio elevam-se para quatro os casos de cidadãos de origem portuguesa assassinados em Setembro na Venezuela.

O primeiro foi Armindo Seabra de Almeida, 60 anos, natural de Aveiro, desaparecido a seis de Setembro e cujo corpo foi localizado pela polícia seis dias depois de desaparecido.

Na última segunda-feira, desconhecidos assassinaram a tiro um comerciante natural do Estreito de Câmara de Lobos, Madeira, José Júlio Abreu, de 53 anos, quando se preparava para abrir as portas da mercearia "El 13" no quilómetros 13 da estrada que liga Caracas a El Junquito.

O madeirense terá ficado muito nervoso com a pressão dos assaltantes que exigiam que abrisse rapidamente a mercearia e por isso não conseguia encontrar as chaves certas, tendo um dos assaltantes efectuado um disparo que o atingiu no peito.

Por outro lado, o comerciante João Luís Moniz de Abreu, 44 anos, natural do Arco da Calheta, foi assassinado quinta-feira, a tiro, na zona sul da cidade de Caracas, quando abria o seu estabelecimento comercial, uma loja de produtos de limpeza, disseram à Lusa outros comerciantes.

O assassínio ocorreu quando o comerciante, de 44 anos, acompanhado pela esposa, se preparava para abrir as portas metálicas do estabelecimento "Divino Niño".

FPG.
Fonte:Lusa/Fim
 
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