Matapitosboss
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Quarenta alunos de uma escola são mantidos reféns por rebeldes ugandeses, segundo uma denúncia feita nesta sexta-feira por autoridades do Congo e Sudão. De acordo com a agência de notícias Reuters, o sequestro aconteceu em uma das três vilas atacadas pelo Exército de Resistência do Senhor (LRA, na sigla em inglês), desde o começo desta semana, na região.
Integrantes da missão de paz da ONU no Congo confirmaram o sequestro das crianças e de mais um número desconhecido de adultos.
Segundo a porta-voz da missão, coronel Jean-Paul Dietrich, autoridades locais relataram ataques a três vilas por parte de 40 integrantes do grupo rebelde. Segundo ela, entre as crianças capturadas estão meninos e meninas; e entre os adultos está o chefe da vila de Nambia. Houve sequestras também na vila de Nawenangwa e, na de Kiliwa, o líder local acabou assassinado.
O Congo enviou centenas de militares à região, desde o começo deste mês, para tentar conter as acções do LRA.
Do lado do Sudão, autoridades afirmam que guerrilhas ligadas ao LRA atacaram militares no distrito de Sukure Payam, ontem. "Eles mataram um soldado e feriram outros três. Também atearam fogo a uma criança, filha de um dos oficiais", disse à Reuters, por telefone, general Biar Ajang, do Exército de Libertação do Povo Sudanês.
Um porta-voz dos rebeldes David Nyekorach-Matsanga se recusou a confirmar os ataques.
Em 2006, o governo de Uganda e rebeldes do LRA fecharam um acordo de cessar-fogo. Em Abril passado, no entanto, o suposto líder máximo da guerrilha se recusou a assinar o acordo final, reiniciando os confrontos. O sequestro de crianças pelo LRA é comum desde a criação do grupo, em 1986. As meninas se tornam escravas sexuais, e os meninos, combatentes.
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Integrantes da missão de paz da ONU no Congo confirmaram o sequestro das crianças e de mais um número desconhecido de adultos.
Segundo a porta-voz da missão, coronel Jean-Paul Dietrich, autoridades locais relataram ataques a três vilas por parte de 40 integrantes do grupo rebelde. Segundo ela, entre as crianças capturadas estão meninos e meninas; e entre os adultos está o chefe da vila de Nambia. Houve sequestras também na vila de Nawenangwa e, na de Kiliwa, o líder local acabou assassinado.
O Congo enviou centenas de militares à região, desde o começo deste mês, para tentar conter as acções do LRA.
Do lado do Sudão, autoridades afirmam que guerrilhas ligadas ao LRA atacaram militares no distrito de Sukure Payam, ontem. "Eles mataram um soldado e feriram outros três. Também atearam fogo a uma criança, filha de um dos oficiais", disse à Reuters, por telefone, general Biar Ajang, do Exército de Libertação do Povo Sudanês.
Um porta-voz dos rebeldes David Nyekorach-Matsanga se recusou a confirmar os ataques.
Em 2006, o governo de Uganda e rebeldes do LRA fecharam um acordo de cessar-fogo. Em Abril passado, no entanto, o suposto líder máximo da guerrilha se recusou a assinar o acordo final, reiniciando os confrontos. O sequestro de crianças pelo LRA é comum desde a criação do grupo, em 1986. As meninas se tornam escravas sexuais, e os meninos, combatentes.
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