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TGV: afinal, quando é que ligação Porto/vigo fica pronta?

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Eixo Atlântico pede um «esclarecimento oficial», já que existe uma contradição entre os dados fornecidos pelo governo português e pela Comissão Europeia


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A Comissão Europeia e o governo português assumiram prazos diferentes para a linha de alta velocidade Porto/Vigo, o que está a preocupar o Eixo Atlântico, que já pediu esclarecimentos à secretária de Estado dos Transportes, Ana Paula Vitorino.

Numa carta a que a Lusa teve hoje acesso, o secretário-geral do Eixo Atlântico, Xóan Vázquez Mao, solicita um «esclarecimento oficial» da situação, aludindo à «contradição» existente entre os dados fornecidos pelo governo português e pela Comissão Europeia.

Em 2013 ou só depois disso?


No final de Janeiro, a secretária de Estado dos Transportes anunciou o compromisso do governo português de iniciar os trabalhos de adequação do troço Porto/Braga, em finais deste ano, o que permitiria cumprir o objectivo de ter a ligação ferroviária de alta velocidade entre Porto e Vigo operacional em 2013.

O problema surgiu recentemente, quando António Tajani, vice-presidente da Comissão Europeia com o pelouro dos transportes, afirmou, baseando-se em dados fornecidos pelo governo português, que aquelas obras apenas terão início depois de 2013, sem adiantar datas.

Numa resposta escrita a uma questão levantada por um eurodeputado espanhol, António Tajani salientou que a informação de que a Comissão Europeia dispõe, dada pelos governos de Lisboa e Madrid, indica que a ligação Braga/Valença estará pronta para alta velocidade em 2013, enquanto as obras de adaptação do troço Braga/Porto «se realizarão depois de 2013».

«Esta afirmação contradiz o compromisso escrito do governo português, cria uma grande preocupação social tanto no Norte de Portugal como na Galiza e estabelece uma desigualdade comparativa com a linha Lisboa-Madrid», refere o secretário-geral do Eixo Atlântico na carta enviada a Ana Paula Vitorino.

Na missiva, salienta ainda que esta situação «condiciona de forma preocupante as estratégias de desenvolvimento da euroregião Norte de Portugal/Galiza, para além de desautorizar o forte e decisivo empenho do presidente da CCDRN, Carlos Lage».

Atendendo à «elevada credibilidade» de Ana Paula Vitorino junto do Eixo Atlântico, que considera que «o seu demonstrado rigor e ética política a impediriam de mentir perante seis milhões de cidadãos», o secretário-geral desta associação, que engloba 34 municípios do Norte de Portugal e da Galiza, solicitou os necessários esclarecimentos.


IOL
 
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