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Embaixador checo morreu no atentado ao Marriott
Telefonou cinco minutos depois da explosão a dizer que estava bem, mas logo a seguir ligou a pedir ajuda
O embaixador da República Checa no Paquistão morreu no atentado contra o hotel Marriott de Islamabad, anunciou este domingo em Praga o Ministério dos Negócios Estrangeiros checo.
O ambaixador Ivo Zdarek «foi morto durante o atentado terrorista no Paquistão, em 20 de Setembro», indica o Ministério no seu sítio Internet.
A televisão pública TC 24 indicou que a polícia de Islamabad encontrou o corpo do diplomata. De acordo com Jaroslav Kalfirt, chefe adjunto da missão diplomática checa, o embaixador respondeu a um telefonema cinco minutos após a explosão, dizendo que estava são e salvo, mas logo a seguir telefonou a pedir ajuda e para ser evacuado. A última conversa telefónica teve lugar pouco antes das 20:00 locais (14:00 em Lisboa), de acordo com a nota do Ministério.
Um bombista suicida fez deflagrar um camião armadilhado com explosivos contra uma barreira de segurança do Marriott, um dos dois maiores hotéis da capital paquistanesa, que ficou parcialmente destruído e depois ardeu completamente devido ao incêndio.
Atentado perto de hotel de luxo causa 60 mortos
A al-Qaeda está provavelmente por detrás do atentado suicida de sábado com um camião armadilhado que fez pelo menos 60 mortos no hotel Marriott de Islamabad, num país a braços com uma vaga de atentados de islamitas próximas da rede terrorista.
Este atentado, com mais de 500 quilos de explosivos, e que causou uma cratera com seis meses de profundidade em frente ao hotel, «tem a marca da al-Qaeda», declarou um investigador. O editorialista Najam Sethi, chefe de redacção do Daily Times, já classificou este atentado como o «11 de Setembro do Paquistão».
A comunidade internacional condenou unanimemente este acto «ignóbil» e manifestou o seu apoio ao novo presidente paquistanês, Asif Ali Zardari, que prometeu erradicar o «cancro» do terrorismo.
Este domingo, as equipas de socorro começaram as buscas nas ruínas ainda fumegantes do hotel de luxo, procurando novos corpos.
Número de vítimas pode aumentar
Para já, o balanço é de 60 mortos e pelo menos 200 feridos, mas poderá aumentar, pois o estabelecimento de 300 quartos e seis restaurantes foi completamente destruído pelo incêndio que se propagou após a tremenda explosão de sábado à noite.
De momento, os mortos confirmados são sobretudo agentes de segurança, alguns estrangeiros, entre os quais um norte-americano e o embaixador da República Checa no Paquistão, Ivo Zdarek, e transeuntes. Sete alemães contam-se entre os feridos.
Há mulheres e crianças entre as vítimas mortais
Este hotel de luxo era frequentado pelas elites paquistanesas e pela comunidade estrangeira. Segundo fontes hospitalares e policiais, há mulheres e crianças entre as vítimas fatais.
Foram já retirados corpos calcinados de sob os escombros, entre os quais três, irreconhecíveis, que foram recuperados dos seus quartos em cinzas. Os socorristas tentavam penetrar pelas ruínas fumegantes para recuperar outros corpos.
Durante toda a noite, bombeiros e militares empenharam-se a combater o gigantesco incêndio, que calcinou totalmente o imponente edifício.
IOL
Telefonou cinco minutos depois da explosão a dizer que estava bem, mas logo a seguir ligou a pedir ajuda
O embaixador da República Checa no Paquistão morreu no atentado contra o hotel Marriott de Islamabad, anunciou este domingo em Praga o Ministério dos Negócios Estrangeiros checo.
O ambaixador Ivo Zdarek «foi morto durante o atentado terrorista no Paquistão, em 20 de Setembro», indica o Ministério no seu sítio Internet.
A televisão pública TC 24 indicou que a polícia de Islamabad encontrou o corpo do diplomata. De acordo com Jaroslav Kalfirt, chefe adjunto da missão diplomática checa, o embaixador respondeu a um telefonema cinco minutos após a explosão, dizendo que estava são e salvo, mas logo a seguir telefonou a pedir ajuda e para ser evacuado. A última conversa telefónica teve lugar pouco antes das 20:00 locais (14:00 em Lisboa), de acordo com a nota do Ministério.
Um bombista suicida fez deflagrar um camião armadilhado com explosivos contra uma barreira de segurança do Marriott, um dos dois maiores hotéis da capital paquistanesa, que ficou parcialmente destruído e depois ardeu completamente devido ao incêndio.
Atentado perto de hotel de luxo causa 60 mortos
A al-Qaeda está provavelmente por detrás do atentado suicida de sábado com um camião armadilhado que fez pelo menos 60 mortos no hotel Marriott de Islamabad, num país a braços com uma vaga de atentados de islamitas próximas da rede terrorista.
Este atentado, com mais de 500 quilos de explosivos, e que causou uma cratera com seis meses de profundidade em frente ao hotel, «tem a marca da al-Qaeda», declarou um investigador. O editorialista Najam Sethi, chefe de redacção do Daily Times, já classificou este atentado como o «11 de Setembro do Paquistão».
A comunidade internacional condenou unanimemente este acto «ignóbil» e manifestou o seu apoio ao novo presidente paquistanês, Asif Ali Zardari, que prometeu erradicar o «cancro» do terrorismo.
Este domingo, as equipas de socorro começaram as buscas nas ruínas ainda fumegantes do hotel de luxo, procurando novos corpos.
Número de vítimas pode aumentar
Para já, o balanço é de 60 mortos e pelo menos 200 feridos, mas poderá aumentar, pois o estabelecimento de 300 quartos e seis restaurantes foi completamente destruído pelo incêndio que se propagou após a tremenda explosão de sábado à noite.
De momento, os mortos confirmados são sobretudo agentes de segurança, alguns estrangeiros, entre os quais um norte-americano e o embaixador da República Checa no Paquistão, Ivo Zdarek, e transeuntes. Sete alemães contam-se entre os feridos.
Há mulheres e crianças entre as vítimas mortais
Este hotel de luxo era frequentado pelas elites paquistanesas e pela comunidade estrangeira. Segundo fontes hospitalares e policiais, há mulheres e crianças entre as vítimas fatais.
Foram já retirados corpos calcinados de sob os escombros, entre os quais três, irreconhecíveis, que foram recuperados dos seus quartos em cinzas. Os socorristas tentavam penetrar pelas ruínas fumegantes para recuperar outros corpos.
Durante toda a noite, bombeiros e militares empenharam-se a combater o gigantesco incêndio, que calcinou totalmente o imponente edifício.
IOL